O planeta Terra está passando por uma nova fase de transição, para a regeneração da humanidade. Nossa época está marcada para o cumprimento de certas coisas; é que elas têm a sua razão de ser, na marcha do conjunto.
O nosso globo, como tudo que existe, está submetido à lei do progresso. Ele progride, fisicamente, pela transformação dos elementos que o compõem, e, moralmente, pela depuração dos seres que o povoam.
Oportuno, aqui, o pensamento de Soren Kierkegaard (1813-1855), um filósofo dinamarquês, considerado o precursor da Filosofia Existencial, que combatia a Filosofia Especulativa e discutia propósitos, causas e consequências das ações humanas no âmbito da realidade do indivíduo.
Assim disse ele: "Um homem pode realizar grandes feitos e deter uma enorme quantidade de conhecimentos e, ainda, não ter nenhuma compreensão de si mesmo.
Mas, o sofrimento faz o homem olhar para dentro de si mesmo. Se isso acontecer, então, lá dentro de si mesmo, está o começo da aprendizagem". Quanta sabedoria! É esse "olhar para dentro de si mesmo" que está faltando à humanidade atual, o seu autoconhecimento, o "conhece-te a ti mesmo" que Sócrates pregou, há mais de 300 anos, antes de Cristo; e, não vai pelo amor, vai pela dor, diz o povo. Isso tudo são os sininhos de Deus para despertar para uma reciclagem moral e espiritual.
O "homo sapiens" está se transformando no animal racional ganancioso, como a figura da exploração do homem pelo próprio homem, numa ação que faz com que os ricos se tornem cada vez mais ricos e os pobres, mais pobres.
Quando se quer saber qual é o animal mais perigoso do mundo, muitos logo pensam no leão, lobo, etc.; alguns visualizam os animais expostos nos circos e zoológicos, onde deveriam estar, e qual deles seria o mais ameaçador! Nada disso. Veja só:
Aconteceu no dia 8 de junho de 1963: o zoológico de Bronx, em Nova York, fez uma exposição chamada "o animal mais perigoso do mundo. Toda a população foi convidada para conhecer o "dito cujo" na estreia. A cidade toda, curiosa, correu ao local, ávida pela novidade e evento inédito. Mas, chegando lá, oh! Surpresa! Todos, ao atravessarem a porta de entrada, decepcionados, viram, apenas, um enorme espelho, ali fixado...