
Dom Rubens Sevilha, bispo diocesano de Bauru, se encontrará com o papa Francisco no fim deste mês, no Vaticano, e visitará os túmulos dos apóstolos São Pedro e São Paulo, em Roma, na Itália, em meio a uma série de compromissos e celebrações que marcam a Visita ad limina Apostolorum. Trata-se de uma peregrinação que os bispos têm de fazer a cada cinco anos e que estava suspensa desde 2020, em razão da pandemia de Covid-19.
A previsão é de que Sevilha desembarque em Roma em 24 de setembro junto com outros líderes diocesanos, incluindo os das regiões de Campinas e Ribeirão Preto, que participarão do evento entre os dias 26 e 30. "No País, são 275 dioceses. Então, estas visitas dos bispos brasileiros devem levar em torno de um ano, sendo realizadas em grupos", explica.
Os bispos terão três ou quatro reuniões diárias nos dicastérios, departamentos que a Igreja Católica mantém no Vaticano, voltados a diversos setores, como liturgia e missões.
Também a cada dia, os religiosos participarão de missas nas basílicas maiores de Roma: de São Pedro, São Paulo, Santa Maria Maior e São João de Latrão. Na ocasião, visitarão os sepulcros dos apóstolos São Pedro e São Paulo conservados na Capital da Itália.
CONVERSA
"O ponto alto será o encontro com o papa Francisco, na manhã de quinta-feira, dia 29, no Vaticano, para uma conversa bastante informal e prolongada, em que ele dará orientações e irá esclarecer eventuais dúvidas", acrescenta.
Segundo Sevilha, todas as dioceses enviaram previamente um amplo relatório para a Santa Sé com informações sobre atividades pastorais realizadas e dados financeiros, e, nesta reunião, os bispos poderão ouvir a apreciação e conselhos do papa. Para completar a programação, haverá um evento social na Embaixada Brasileira no Vaticano, que irá recepcionar os visitantes.
Esta é a primeira vez que dom Rubens Sevilha irá a Roma como bispo para se encontrar com o Santo Padre. Porém, ao longo de sua trajetória religiosa, ele já havia se reunido com os papas João Paulo II, quando ainda era seminarista, e Bento XVI, quando foi nomeado bispo-auxiliar, em 2011. "Eu também já tinha estado com o papa Francisco duas vezes, uma no Rio de Janeiro e outra vez em Roma", completa.