SAÚDE PÚBLICA

Falta de “papagaio” no PS de Araçatuba gera indignação

Por Guilherme Renan | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação
Frasco de álcool utilizado de forma improvisada para armazenar a urina de paciente no Pronto-Socorro Municipal
Frasco de álcool utilizado de forma improvisada para armazenar a urina de paciente no Pronto-Socorro Municipal

A falta de um item básico de atendimento hospitalar no Pronto-Socorro Municipal de Araçatuba veio à tona após um episódio ocorrido ao longo da semana, mas que só chegou ao conhecimento do vereador Damião Brito (Rede) e da imprensa no final de semana. O caso levantou questionamentos sobre a estrutura oferecida aos pacientes na unidade.

De acordo com as informações apuradas, o pronto-socorro não dispunha do chamado “bico de papagaio”, equipamento utilizado por pacientes do sexo masculino com dificuldade de locomoção, evitando o deslocamento até o banheiro. Diante da ausência do item, teria sido utilizado, de forma improvisada, um frasco de álcool.

Um dos pacientes relatou a situação ao vereador, o que motivou o registro do caso. Diante do ocorrido, a esposa do paciente se dirigiu a uma farmácia para adquirir o equipamento, pagando R$ 20. Segundo ela, a questão não foi o valor desembolsado, mas o fato de um material básico não estar disponível dentro da unidade de saúde.

“O problema não é pagar, mas não ter um objeto que deveria existir no pronto-socorro. É uma cidade grande e isso deveria ser padrão”, afirmou a mulher à redação.

Questionada sobre o atendimento recebido, a esposa destacou que não há reclamações quanto ao atendimento humano prestado pelos profissionais da unidade, ressaltando que médicos, enfermeiros e demais servidores foram atenciosos. No entanto, apontou a falta de equipamentos como um obstáculo ao trabalho diário das equipes.

A reportagem entrou em contato com a coordenadora da OSS responsável pela gestão do Pronto-Socorro Municipal, por meio do WhatsApp, para solicitar esclarecimentos sobre a falta do equipamento e eventuais providências adotadas. Até o fechamento desta matéria, não houve resposta.

O vereador Damião Brito informou que acompanha o caso e deve encaminhar questionamentos formais à administração municipal e à organização social responsável pela unidade, cobrando providências para que situações semelhantes não voltem a ocorrer.

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