GREVE NO ESTADO

Professores da região podem aderir a greve em abril

Por Wesley Pedrosa | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
APEOESP
Mobilização cresce na região de Araçatuba e sindicato intensifica campanha por reajuste salarial e melhores condições de trabalho
Mobilização cresce na região de Araçatuba e sindicato intensifica campanha por reajuste salarial e melhores condições de trabalho

Os professores da rede estadual de ensino de São Paulo decidiram entrar em greve a partir do dia 25 de abril, reivindicando melhores condições salariais e estruturais nas escolas. A paralisação, organizada pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), busca pressionar o governo estadual a atender demandas, como reajuste salarial de 6,27%, ampliação da contratação de profissionais efetivos e a climatização das escolas. A decisão foi tomada em assembleia realizada na última sexta-feira, 21, na Praça da República, em São Paulo.

Na região de Araçatuba, o movimento grevista está ganhando força, com mobilizações intensificadas nos municípios atendidos pela Delegacia Regional de Ensino. Segundo Heliton Sitton, coordenador da subsede Apeoesp Araçatuba, destacou que há uma grande movimentação dos docentes locais. "Fazemos visitas periódicas nas escolas e vamos nos reunir com representantes escolares da região com data a definir, mas tem que ser antes do dia 25 de abril, data da assembleia geral da categoria", destacou.

O sindicato divulgou um calendário de mobilizações antes do início da greve, incluindo visitas às escolas, panfletagens e abaixo-assinados em apoio à causa. Além da questão salarial, os professores também denunciam assédio moral dentro das unidades de ensino e as condições insalubres das salas de aula, especialmente diante das altas temperaturas registradas nos últimos meses.

A paralisação promete impactar estudantes em Araçatuba e região, onde o ensino público estadual atende alunos do ensino fundamental e médio. A Apeoesp também articula manifestações e assembleias para fortalecer a mobilização e garantir que as reivindicações da categoria sejam atendidas.

Em nota sobre a greve, a Secretaria da Educação afirmou que está aberta ao diálogo e apoia a livre manifestação em âmbito democrático. “A pasta tem como objetivo principal a melhoria constante do ensino para todos estudantes e servidores e trabalha continuamente com o reconhecimento e a valorização da atividade docente”, diz a nota.

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