CRIME EM 2004

Ex-PM é condenada a 16 anos de prisão por morte do ex-marido

Miriam Cristiane Senche Zacarias, de 55 anos, foi considerada culpada pelo Tribunal do Júri de Araçatuba

Por Wesley Pedrosa | 08/05/2024 | Tempo de leitura: 1 min
da Redação

Reprodução

A ex-policial Miriam Cristiane Senche Zacarias e o tenente-coronel Paulo Roberto Zacarias Cunha
A ex-policial Miriam Cristiane Senche Zacarias e o tenente-coronel Paulo Roberto Zacarias Cunha

A ex-policial militar Miriam Cristiane Senche Zacarias, de 55 anos, foi considerada culpada pelo Tribunal do Júri de Araçatuba e condenada a 16 anos e 4 meses de prisão em regime fechado inicialmente pelo assassinato de seu ex-marido, o tenente-coronel Paulo Roberto Zacarias Cunha. O crime ocorreu em 21 de fevereiro de 2004, quando a vítima tinha 47 anos.

Nessa data, o tenente-coronel teria expressado a intenção de reatar o relacionamento amoroso que mantinha com ela.

A sentença foi proferida pelo juiz Carlos Gustavo de Souza Miranda na madrugada dessa terça, dia 7, após o julgamento que teve início na manhã de segunda-feira, 6. Inicialmente programado para 18 de abril, o julgamento foi adiado devido a um atestado médico do advogado da ré.

Os sete jurados decidiram, por unanimidade, que Miriam arquitetou o crime em conjunto com o ex-namorado.

Após o julgamento, Miriam Zacarias foi encaminhada à delegacia para iniciar o cumprimento da pena e deve ser transferida para um presídio.

Segundo a denúncia, o crime foi cometido por Fábio Bezerra, que na época era namorado de Miriam. Ele foi condenado a 17 anos de prisão por matar a tiros o tenente-coronel e iniciou o cumprimento da pena em 2012. Atualmente, está em liberdade.

O promotor de Justiça Flávio Hernadez José, do Ministério Público, solicitou a condenação da ex-PM por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da vítima, pedido que foi acatado no julgamento.

Após o crime, Miriam foi presa, mas respondeu ao processo em liberdade. Ela foi expulsa do quadro da Polícia Militar e condenada a 14 anos de prisão pela Justiça Militar, uma sentença que foi anulada pelo Supremo Tribunal Federal, levando a ré ao julgamento pela Justiça Comum.

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