PREVIDÊNCIA

Consulte juros do consignado no INSS Digital

Leia o artigo de Eduardo Canola.

Por Eduardo Canola | 21/10/2023 | Tempo de leitura: 2 min
especial para a Folha da Região

Esta semana as taxas de juros cobradas por instituições financeiras nas operações de crédito consignado a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram liberadas para consulta no site e no aplicativo do Meu INSS.

A maior parte das informações, porém, diz respeito apenas aos empréstimos consignados. Percentuais cobrados nas operações de cartão de crédito e cartão de crédito de benefício com desconto em folha ainda não estão disponíveis.

A publicidade dos percentuais segue as instruções de uma portaria publicada em junho pelo órgão, que determinava que, em 90 dias, as instituições financeiras que operam no setor teriam que repassar ao governo uma série informações, como taxas de juros mensal e anual, data do primeiro desconto em folha e custo Efetivo Total (CET) mensal e anual, entre outras.

Por enquanto 53 instituições financeiras estão cadastradas como operadoras de crédito com desconto em folha para beneficiários do INSS. No entanto, em 12 delas não há informações das taxas de juros cobradas. É o caso dos bancos do Nordeste, Master, BMP, Carrefour, UPP, Capital Consig, Cetelem, CCB, Mercantil, Banco Digio, Cooper Johnson e Pincred.

Além disso, só em três instituições há detalhes sobre os percentuais das operações de cartões de crédito e de benefício consignado. Segundo o INSS, as taxas de juros apresentadas no Meu INSS são as praticadas no dia anterior.

Teto reduzido para 1,84%
Na hora de consultar os percentuais, o beneficiário deve ficar atento: o sistema mostra os juros médios cobrados por cada instituição financeira, além dos percentuais mínimo e máximo.

No último dia 11, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou a redução de teto de juros do empréstimo consignado dos aposentados do INSS de 1,91% ao mês para 1,84% ao mês. Na modalidade de cartão de crédito, a taxa passou de 2,83% para 2,73% ao mês.

A mudança passará a valer na próxima segunda-feira (dia 23). Segundo o Ministério da Previdência, Carlos Lupi, as novas taxas acompanham o corte na Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). O único voto contrário às reduções foi do representante do setor financeiro.

Se tiver dúvidas ou quiser enviar sugestões sobre assuntos para a coluna, acesse o site www.eduardocanola.com.br

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