A Polícia Civil do Rio Grande do Sul divulgou imagens de frases e expressões que teriam sido pesquisadas por Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, mãe que teria dopado o filho e jogado o corpo em um rio, na cidade de Imbé, litoral norte gaúcho. Entre os termos pesquisados estão se “digitais humanas saem na água salgada do mar” e “quanto tempo duram as impressões digitais em contato com a água”.
Desde o dia 29 de julho, quando ela procurou uma delegacia de polícia para registrar o suposto desaparecimento de Miguel, de sete anos, confessando o crime em seguida, o Corpo de Bombeiros Militar do RS faz buscas pelo corpo do menino na região do litoral, especialmente no mar. À polícia, ela teria dito que dopou a criança e deixou o corpo no rio Tramandaí, que deságua no oceano Atlântico.
Segundo o delegado do caso, Antônio Carlos Ractz Jr., as pesquisas na internet divulgadas nesta sexta-feira (13) foram encontradas no telefone celular da mãe da criança. A polícia indiciou Yasmin e a companheira, Bruna Nathieli Porto da Rosa, por homicídio duplamente qualificado, tortura e ocultação de cadáver. Pelas datas que aparecem nas imagens, as pesquisas foram feitas nas primeiras horas do dia 29, quando, pelos depoimentos prestados à polícia, a criança já teria sido jogada no rio Tramandaí.
Além de pesquisar sobre a duração de digitais na água, a mulher teria pesquisado ainda, na mesma data, “quanto tempo fica uma digital no corpo humano”, “polícia civil de Tramandaí” (cidade ao lado de Imbé) e “bo online”, sobre como fazer um registro policial pela internet.
Jean Severo, advogado que representa Yasmin, disse que a defesa não teve acesso aos materiais divulgados.
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