A jovem Ana Júlia Jacinto Resende, de 22 anos, foi morta cruelmente a tiros dentro de uma Land Rover na madrugada deste domingo (7), em Taubaté, a 258 km de Piracicaba. O carro foi metralhado enquanto seu grupo de amigos voltava de uma festa, e a cidade amanheceu chocada com a notícia.
VEJA MAIS
O grupo voltava de um evento em Guaratingueta, quando Ana Júlia, que estava no banco de trás foi atingida. Os tiros vieram do nada, perto de um viaduto em Aparecida e o desespero tomou conta do veículo. A amiga dela tentou estancar o sangue com lenços enquanto gritava para todos se abaixarem. O motorista acelerou até o Santuário de Aparecida, onde câmeras flagraram um detalhe que virou o centro da investigação: um homem que também estava no carro desceu e sumiu.Ninguém assumiu quem ele é. Só depois, pressionado pela polícia, o motorista admitiu que o homem era seu amigo — e casado. Informações iniciais apontam que esse homem pode ter sido o alvo real dos atiradores.
Com Ana Júlia quase desmaiada, o carro seguiu para o pronto-socorro. Ela chegou sendo carregada nos braços, mas não resistiu. Depois de deixá-la no hospital, o motorista fugiu com o veículo dizendo que estava com medo. A polícia encontrou a Land Rover horas depois, com vários tiros na traseira e lateral.
Os depoimentos se contradizem, os envolvidos escondem informações, e a polícia apreendeu os celulares para quebrar o mistério. A PM também achou cápsulas no trajeto dos disparos. Por enquanto, ninguém foi preso.
A morte de Ana Júlia abalou Taubaté. Nas redes, amigos e familiares se despediram com dor. “Meu coração está em pedaços”, escreveu uma amiga. A jovem, vaidosa e querida, vivia postando viagens, sorrisos e planos — agora interrompidos por uma madrugada de violência que ninguém consegue explicar.