05 de dezembro de 2025
MENSAGEM DO BANCO

Alerta de golpe no pix: Como identificar e evitar fraudes

Por Da Redação |
| Tempo de leitura: 3 min
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Cada instituição financeira implementa seus próprios critérios de segurança, saiba como agir

O momento de finalizar uma transferência via Pix pode gerar incerteza quando o banco emite um alerta de suspeita de golpe. Essa situação, cada vez mais comum, é resultado de mecanismos de segurança desenvolvidos pelas instituições financeiras para proteger os usuários contra fraudes.

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Como os Bancos identificam suspeitas

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informa que não há um padrão normativo único para a emissão desses alertas; cada instituição financeira implementa seus próprios critérios de segurança.

Segundo Mark Sze, head de prevenção à fraude da fintech Neon, os sistemas dos bancos utilizam uma combinação de dados públicos e privados para a análise:

O alerta é acionado quando um ou mais desses elementos apresentam alguma inconsistência ou desvio do padrão esperado para o usuário. Por exemplo, uma transação com valor significativamente acima da média de uso daquele cliente pode gerar um aviso, mesmo que a chave Pix de destino não esteja formalmente vinculada a uma fraude conhecida.

O que fazer quando receber o alerta

Especialistas em segurança digital recomendam que o usuário interrompa imediatamente a transação ao receber o aviso, dedicando tempo para verificar sua legitimidade.

O conselho de segurança digital sugere que, ao receber um alerta de fraude ou desconfiar de uma transação, o usuário deve tomar medidas imediatas. Primeiro, é crucial realizar a Confirmação, validando se a identidade da pessoa, empresa ou plataforma de destino do pagamento é, de fato, legítima.



Em seguida, é essencial evitar pressão, recusando-se a agir sob coação de mensagens que criam urgência, contatos inesperados ou exigências de pagamento imediato, pois essas são táticas frequentemente exploradas por golpistas. Por fim, recomenda-se a verificação de canal, checando se o meio de comunicação utilizado (como números de telefone, perfis em redes sociais ou endereços de e-mail) é oficial e foi verificado pela instituição ou empresa em questão.


O diretor de Autenticação e Prevenção a Fraude da Serasa Experian, Rodrigo Sanchez, destacou ao portal Terra, que o público mais jovem, familiarizado com o ambiente digital, pode estar mais suscetível a golpes devido ao excesso de confiança.

Um levantamento da Serasa mostrou que as tentativas de fraude contra pessoas com até 25 anos registraram um aumento superior a 40% no primeiro semestre deste ano, a maior taxa entre todas as faixas etárias.

A Serasa, que fornece serviços de cibersegurança e monitora transações suspeitas, afirma ter evitado 6,9 milhões de ataques no país no primeiro semestre de 2025. A empresa pode entrar em contato com o consumidor para confirmar a transação suspeita, mas Sanchez alerta: nenhuma comunicação oficial solicita dados sensíveis, como senhas ou informações sigilosas do CPF.