A Síndrome de Pica é um transtorno caracterizado pelo impulso de ingerir substâncias sem valor nutricional, como terra, giz, pedra ou objetos inusitados. Também conhecida como picanismo, alotriofagia ou picamalácia, a condição exige atenção médica e psicológica, mesmo que seu nome desperte curiosidade ou até certo humor.
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Segundo especialistas, o transtorno é mais frequente em crianças pequenas, gestantes e indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou deficiência intelectual. Para ser considerada patológica, a ingestão de itens inadequados precisa ocorrer por pelo menos um mês, de forma recorrente, e não estar ligada a costumes culturais ou falta de alimento.
O nome “pica” vem do latim pica pica, um pássaro conhecido por comer praticamente tudo. Apesar do nome despertar risadas, a Síndrome de Pica não deve ser subestimada. Ela pode causar complicações graves à saúde, alertam especialistas.
Profissionais da saúde destacam que o transtorno é multifatorial. Entre os fatores mais comuns estão:
O risco à saúde é significativo. A ingestão de substâncias inadequadas pode provocar intoxicação, infecções, obstruções gastrointestinais, lesões na boca e nos dentes, além de déficit nutricional por substituição dos alimentos adequados.
O manejo da Síndrome de Pica geralmente requer uma abordagem multiprofissional, envolvendo médicos, psicólogos, nutricionistas e psiquiatras. Entre as estratégias mais utilizadas estão: