Produto com rótulo irregular copiava marca conhecida e colocava saúde em risco.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta segunda-feira (2), a suspensão imediata da venda do produto “Repelex Spray Citronela”, considerado clandestino. A medida foi tomada após fiscalização identificar que o item estava sendo comercializado sem informações básicas, como nome do fabricante e procedência.
Apesar de usar o nome semelhante a um repelente devidamente regularizado, o produto apresentava rótulo diferente e não possuía qualquer certificação de segurança. Segundo a Anvisa, essa irregularidade representa um risco à saúde da população, já que não há garantias sobre sua composição nem eficácia.
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“Todo produto destinado à aplicação direta na pele precisa de registro. Quando isso não é respeitado, há risco de reações adversas, intoxicação e falha na proteção contra doenças transmitidas por mosquitos”, destacou a agência em nota.
A principal forma de verificar se um repelente é seguro para uso é checar se ele possui o número de registro na Anvisa. Esse número tem nove dígitos e costuma ser apresentado como “Reg. MS – X.XXXX.XXXX”.
Repelentes destinados ao uso na pele devem começar com o número 2. Já aqueles voltados para o ambiente (como inseticidas e sprays de ambiente) são identificados com o número 3.
A seguir, veja os compostos mais usados nos repelentes legalizados e suas indicações:
A Anvisa orienta que, ao comprar repelentes, o consumidor sempre verifique se o rótulo contém número de registro, informações do fabricante e instruções de uso. Produtos sem essas informações podem ser falsificados ou clandestinos, e seu uso pode representar riscos sérios à saúde.
Caso desconfie de um produto, é possível consultar sua regularidade no site da Anvisa ou acionar os canais de denúncia.