Michely Paiva Alves, natural de Limeira, na RMP (Região Metropolitana de Piracicaba), está entre as quatro brasileiras presas nos Estados Unidos após tentativa de entrada ilegal no país. As detenções ocorreram em janeiro de 2025, um dia após a posse de Donald Trump como presidente dos EUA. Além de Michely, foram capturadas Raquel Souza Lopes (Joinville, SC), Rosana Maciel Gomes (Goiânia, GO) e Cristiane da Silva (Balneário Camboriú, SC).
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As quatro estavam foragidas desde 2024, após participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando militantes invadiram e depredaram prédios públicos em Brasília. Inicialmente, elas fugiram para a Argentina, temendo extradição a pedido do STF (Supremo Tribunal Federal). Em seguida, tentaram obter refúgio político nos Estados Unidos, contando com o apoio do governo Trump, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Michely foi capturada em 21 de janeiro e está detida em um centro da ICE (Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA) em El Paso, Texas. Todas aguardam o processo de deportação para o Brasil, onde enfrentarão acusações graves, incluindo tentativa de golpe de Estado.
As prisões destacam a cooperação entre autoridades brasileiras e norte-americanas no combate à impunidade de envolvidos em ações contra a democracia. O episódio reforça o esforço internacional para responsabilizar os participantes dos atos que colocaram em risco a estabilidade política do Brasil.