CONFRONTO

Dois morrem no Vale após troca de tiros com PM dentro de hotel

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Caso foi registrado na Delegacia Seccional de Guaratinguetá
Caso foi registrado na Delegacia Seccional de Guaratinguetá

Uma ação da Polícia Militar provocou troca de tiros no segundo andar de um hotel em Guaratinguetá e terminou com dois homens mortos, além da apreensão de 8 quilos de drogas e dinheiro.

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As vítimas foram identificadas como Pedro Henrique Maisel Oliveira, 19 anos, e Victor Augusto Ramos dos Passos, 24 anos, ambos com passagens pela polícia.

O caso aconteceu em hotel na rua Marques Guimarães, no bairro Vila Santa Maria, quase na divisa entre Guaratinguetá e Aparecida. A troca de tiros ocorreu no final da tarde de quinta-feira (22).

De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar recebeu informações de que um criminoso procurado estava hospedado no hotel. Equipes da PM se deslocaram até o estabelecimento e fizeram uma varredura entre os andares.

No segundo andar, a equipe localizou os suspeitos ocupando o quarto número 203. Ao se aproximar do quarto, segundo o relato da PM, os agentes foram alvo de tiros por parte dos suspeitos. Os policiais revidaram e dispararam seis tiros, sendo um deles de fuzil.

Os dois homens morreram em decorrência dos tiros dos policiais. O óbito foi constatado por equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), acionada para atender a ocorrência.

A Polícia Científica avaliou o quarto do hotel e constatou que Victor estava morto e caído na sala, de costas (decúbito dorsal), com um revólver calibre 38 ao lado. A arma continha seis cartuchos. Já Pedro estava caído na cama, também morto, com um revólver calibre 38 em uma das mãos, com quatro munições intactas e uma deflagrada. Ambos os revólveres foram recolhidos pela polícia.

Também foram encontrados e apreendidos no quarto celulares dos suspeitos, uma mochila com 8 quilos de várias drogas e R$ 9,5 mil em dinheiro, além de anotações semelhantes às do tráfico.

O delegado que registrou a ocorrência determinou a apreensão das armas dos policiais, mas considerou que os agentes agiram em legítima defesa. Mesmo assim, eles constam como investigados.

“Os militares no intuito de cessar a injusta agressão e atuando no estrito cumprimento do dever, usando moderadamente os meios necessários, caracterizado pelo baixo número de disparos efetuados por cada policial militar na incursão, compatível com intenção de apenas neutralizar a agressão perpetrada pelos infratores, utilizaram de seus armamentos”, diz trecho do boletim de ocorrência.

O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial, legítima defesa e tráfico de drogas na Delegacia Seccional de Guaratinguetá, e segue em investigação.

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