Após matar, um serial killer fazia fotos das vítimas e posteriormente, depois do sepultamento, fazia selfies em frente ao túmulo delas, fazendo piadas. Este era o macabro modus operandi de Albino Santos de Lima, de 47 anos, serial killer preso em Alagoas e que teria praticado pelo menos 10 assassinatos. Em geral, as vítimas escolhidas eram mulheres jovens, negras e de cabelo cacheado. Elas eram escolhidas após o criminoso stalkear o Instagram.
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Os crimes aconteceram em Maceió. Com 10 vítimas confirmadas – sete mulheres e três homens – ele é agora considerado o maior serial killer da história de Alagoas.
Uma das vítimas, chamada Ana Beatriz, tinha apenas 13 anos e foi executada, com um tiro na cabeça, quando saia de uma arena de esportes. As investigações prosseguem, com a suspeita de que Albino seja o autor de outros homicídios na capital alagoana entre os anos de 2019 e 2020.
Imagens de câmeras de segurança ajudaram a identificar o suspeito, que foi preso após um mandado de prisão expedido pela Justiça. Durante a operação, as autoridades apreenderam uma pistola calibre.380 e um celular, peças cruciais para o avanço da investigação.
Ao analisar casos de homicídio ocorridos na área, a polícia notou que eles tinha sido praticados com características semelhantes, inclusive com o mesmo calibre de arma. O assassino agia sempre em um raio próximo à sua residência.
“Como mostram as imagens, ele sempre se comportava da mesma maneira: predominantemente à noite, com roupas escuras e boné para ocultar o rosto. Ele é um predador, um assassino em série, extremamente frio e calculista”, afirmou o delegado Gilson Rego.
Ao ser preso, a polícia apreendeu o celular de Albino e descobriu informações perturbadoras. No telefone, foram encontrados arquivos e fotos que detalhavam 'troféus de caça' do assassino. Dentro de pastas batizadas como 'Odiadas Instagram' e 'Mortes Especiais', ele armazenava imagens das vítimas. Além disso, ele tirava foto em frente à lápide das vítimas. Havia ainda uma lista de pessoas que ele queria matar.
*Com informações da CNN, Metrópoles e G1