Na tarde de quinta-feira (7), a Polícia Civil interditou o canteiro de obras onde a prefeitura de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, realizava intervenções de contenção e drenagem na área 3 do Morro da Oficina. Durante os trabalhos, uma ossada humana foi localizada no local.
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Segundo a Agência Brasil, equipes das secretarias de Obras e Defesa Civil da cidade acionaram a Polícia Civil para a realização de perícia. A suspeita é de que a ossada possa ser de uma das vítimas da tragédia de 2022, quando mais de 230 pessoas perderam a vida após um deslizamento de terra no Morro da Oficina.
Em 15 de fevereiro daquele ano, Petrópolis viveu sua maior tragédia climática: uma enxurrada devastou o Morro da Oficina, deixando 233 mortos e dois desaparecidos. Pouco mais de um mês depois, em 20 de março, outro deslizamento na mesma região resultou em sete novas vítimas, destacando a vulnerabilidade da parte alta da cidade diante de eventos climáticos extremos.
Com base nas informações iniciais da Polícia Civil, existe a possibilidade de que os restos mortais sejam de uma das pessoas desaparecidas na tragédia de fevereiro de 2022. Para apoiar a família ainda em busca de notícias, a prefeitura disponibilizou a Secretaria de Assistência Social para prestar suporte.
A ossada foi encaminhada ao Instituto Médico-Legal para análise e identificação genética. Enquanto a investigação estiver em andamento, o local ficará isolado e as obras permanecerão suspensas para assegurar a integridade das evidências.