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Deus, machismo e drogas são pautas do debate dos candidatos de SP


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Reprodução/UOL

O debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo, promovido pelo UOL e Folha de S.Paulo nesta segunda-feira (30), foi marcado por acusações pessoais e discussões sobre religião e o voto feminino. Entre os principais embates, Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB) citaram versículos bíblicos para se defenderem em uma troca de acusações sobre ser cristão. Guilherme Boulos (PSOL) revelou que superou a depressão e negou o uso de drogas, enquanto Marçal levantou polêmica ao afirmar que "mulher não vota em mulher porque é inteligente".

O debate, que reuniu os quatro candidatos mais bem colocados nas pesquisas, também contou com Tabata Amaral (PSB), que criticou o uso político da religião, afirmando que "a fé não deve ser instrumentalizada para ganhar votos".

Outro ponto de destaque foi a afirmação de Marçal sobre o voto feminino, sendo duramente criticado por Boulos e Tabata, que destacou que Marçal enfrenta alta rejeição entre as mulheres, especialmente nas periferias.

No final, Marçal pressionou Nunes sobre um boletim de ocorrência registrado por sua esposa em 2011 por violência doméstica, mas o prefeito não respondeu ao questionamento.

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