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O Codepac (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural) aprovou, na tarde desta sexta-feira (09), o projeto da Prefeitura que prevê a duplicação da avenida Alidor Pecorari, que margeia o Parque da Rua do Porto. Na pauta do conselho também estava o pedido de isenção de IPTU (Imposto Predial, Territorial e Urbano) feito pelos proprietários da antiga fábrica da Boyes, mas essa pauta não foi votada.
O Jornal de Piracicaba apurou que a votação da avenida Alidor Pecorari ocorreu sem a leitura do parecer do Comdema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente), contrário à duplicação. A licitação para a obra chegou a ser aberta pela prefeitura em março deste ano, mesmo sem apreciação do Codepac. Em abril, no entanto, a licitação foi suspensa após pedido de impugnação do edital proposto pela Amapira (Associação dos Amigos da Cidadania e do Meio Ambiente de Piracicaba).
Para impugnação, a Associação apontou uma série de irregularidades na licitação, entre eles que o projeto deveria ser sujeito ao licenciamento ambiental e que parte da obra de duplicação da avenida está em Área de Preservação Permanente e em área tombada. Além disso, parecer do Comdema foi contrário à duplicação e outro parecer de engenheiros ambientais apontou a extração de até 82 árvores, a maioria de grande porte.
A Prefeitura defende que a duplicação da Alidor Pecorari vai levar maior visibilidade aos bares e restaurantes. Na pista dupla haverá retornos, seja por rotatórias ou pela avenida Dr. Paulo de Moraes, o que vai reduzir cerca de 2 km de percurso e estimular a frequência no complexo.
Questionada pelo Jornal de Piracicaba, a prefeitura informou que um novo edital será lançado. “O projeto da duplicação do avenida Alidor Pecorari que prevê a implantação de mais faixas de rolamento, para melhoria do sistema viário, foi analisado por uma comissão que avaliou criteriosamente a remoção e posterior implantação de uma edificação que ocorrerá em paralelo. Trata-se da casa de barcos que será realocada, no mesmo trecho, para assegurar os encaixes da geometria do sistema viário, não interferindo na paisagem ou outros que inabilitem o projeto”, informou. Com a aprovação do parecer da comissão o “processo segue os demais ritos, para que após sanados os apontamentos possa ser republicado. Não haverá alteração de projeto”.
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