DIAS DOS PAIS

Quatro filhos e um pai unidos na paixão pelo jiu-jitsu

Por Erivan Monteiro | erivan.monteiro@jpjornal.com.br
| Tempo de leitura: 2 min
Claudinho Coradini/JP
Os filhos celebram a importância do pai no esporte e na vida
Os filhos celebram a importância do pai no esporte e na vida

Quatro filhos e um pai unidos na paixão pelo jiu-jitsu. É assim que Neto Gonçalves, 41 anos, se conecta com suas “crias”, Juliany, 22 anos; os gêmeos Matheus e João Victor, 21, e Lucas, 11. Os cinco treinam juntos, na Academia Alliance, no Centro, e, por meio desta arte marcial amada pelos brasileiros, o vínculo de afeto e respeito só aumenta.

Matheus lembra bem como esse processo iniciou na família. “Eu jogava futebol, mas não era muito bom. Aí, conheci o jiu-jitsu e comecei a praticá-lo. Depois de algumas semanas, queria meu pai mais próximo de mim e convidei-o para começar a treinar junto comigo; foi aí que tudo começou”, recorda.

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Depois disso, os outros filhos foram chegando, um a um, e hoje todos compartilham do mesmo esporte. “É um privilégio dividir o tatame com meu pai; é algo que muitos filhos queriam ter”, conta Matheus.

“Sempre eu e meu irmão (Matheus) íamos assistir meu pai aos domingos de manhã, desde pequeno, podia estar frio, chovendo... A gente sempre estava junto com ele”, diz João Victor, ao recordar dos tempos em que Neto era um promissor goleiro do Marília.

“Foi nesse momento que criamos um vínculo, um laço, que nos deixa sempre unidos até hoje. Só que não mais no futebol, agora no jiu-jitsu, onde treinamos juntos há mais ou menos três anos, de três a quatro vezes por semana”, completou João Victor.

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Juliany é a única menina do grupo, mas também é “boa de briga”. Ela afirma que ao ver o pai em ação a fez mudar de esporte. “Eu praticava outra arte marcial e nunca tinha pensado no ‘jiu’ como uma possibilidade até ver a paixão que ele carrega pela arte”, diz Juliany.

“Sei que sou muito sortuda em ter alguém como ele na minha vida, pois sempre me dá dicas valiosas tanto sobre a vida quanto no esporte, sempre motivou a praticarmos exercício, fazer musculação e ter uma boa suplementação para aguentar o dia a dia”, reconhece.

“De longe ele é a pessoa que eu mais me inspirei, por ter uma vida profissional além do jiu-jitsu e conseguir fazer história mesmo não conseguindo dedicar tanto tempo como ele gostaria. Pretendo trilhar este caminho que muitos dizem impossível, mas graças a ele sei que consigo me dedicar ao jiu-jitsu”, emendou Juliany.

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Com tantas boas histórias, o caçula da família, Lucas, também começou a seguir o pai herói. “O Matheus levou meu pai, que levou a gente. Ele é exigente e incentiva muito. Quando estamos no tatame, ele está fora sempre auxiliando nos campeonatos. Não é à toa que foi campeão europeu na França”, finalizou.

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