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A Operação Pindi-Pirá, de limpeza do Rio Piracicaba após a mortandade de peixes que teve início no último dia 7 de julho, já retirou 70 toneladas de resíduos, entre eles os peixes mortos, em cinco dias de trabalho. Os dados são da Prefeitura de Piracicaba, que coordena a operação junto com a Polícia Militar Ambiental, Defesa Civil e Cetesb, além de empresas que auxiliam nos trabalhos. Ainda não há previsão de encerramento dos trabalhos.
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Segundo a Cetesb, a mortandade teve início após a Usina São José, em Rio das Pedras, lançar efluentes de produção de álcool e açúcar no Ribeirão Tijuco Preto, que deságua no Rio Piracicaba. A mancha de poluição chegou ao Tanquã na última segunda-feira (15). Para a remoção dos peixes, a prefeitura fez um contrato emergencial com uma empresa, que vai recolher os animais.
Como é a remoção
Os peixes estão sendo retirados com o auxílio de dois tratores aquáticos e uma balsa de areia. Os tratores saem primeiro e abrem caminho para a balsa, com a remoção dos aguapés que se formam na superfície da água.
Assim que a balsa passa e as embarcações chegam aos pontos onde há peixes mortos, começa o trabalho. Os tratores aquáticos, que possuem uma espécie de caçamba na ponta, recolhem os peixes e depositam em um compartimento aberto da balsa. O processo é repetido até que a embarcação esteja cheia.
Depois disso, a balsa volta para a margem do rio. Quando chega ao ponto marcado, uma escavadeira começa a retirar o material de dentro da balsa e passar para um trator tipo pá carregadeira, que carrega os caminhões que vão levar o material para a destinação correta. Quando se esvazia, a embarcação volta para o rio e o processo se repete.