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DINHEIRO EXTRA
3,8 milhões de trabalhadores já podem sacar o abono salarial do PIS
Neste ano, cerca de R$ 27 bilhões poderão ser sacados. Segundo o Codefat, o abono salarial de 2024 será pago a 24,87 milhões de trabalhadores em todo o país
Por Da Redação | 15/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min
redacao@jpjornal.com.br
Marcello Casal/Agência Brasil
Cerca de 3,8 milhões de trabalhadores com carteira assinada nascidos em março e abril po-dem sacar, a partir desta segunda-feira (15), o valor do abono salarial do PIS (Programa de Integração Social) e do Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) em 2024. A quantia está disponível no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital e no Portal Gov.br.
Ao todo, a Caixa Econômica Federal liberará R$ 4 bilhões neste mês. Aprovado no fim do ano passado, o calendário de liberações segue o mês de nascimento do trabalhador, no caso do PIS, ou o número final de inscrição do Pasep. Os pagamentos ocorrem de 15 de fevereiro a 15 de agosto.
Neste ano, cerca de R$ 27 bilhões poderão ser sacados. Segundo o Codefat (Conselho Delibe-rativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador), o abono salarial de 2024 será pago a 24,87 milhões de trabalhadores em todo o país.
Desse total, 21,98 milhões trabalham na iniciativa privada e receberão o abono do PIS e 2,89 milhões de servidores públicos, empregados de estatais e militares têm direito ao Pasep.
O PIS é pago pela Caixa Econômica Federal e o Pasep, pelo Banco do Brasil. Como ocorre tra-dicionalmente, os pagamentos serão divididos em seis lotes. O saque poderá ser feito desde o dia de liberação do lote até 27 de dezembro de 2024. Após esse prazo, será necessário aguardar convocação especial do Ministério do Trabalho e Previdência.
INFLAÇÃO
As famílias com renda mensal alta (acima de R$ 21.059,92) sentiram menos o peso da inflação, em março, se comparadas com os lares de renda muito baixa (menor que R$ 2.105,99). En-quanto a inflação oficial do país ficou em 0,16%, o peso para o bolso das famílias que estão no topo da pirâmide foi de 0,05%. Já para a base, 0,22%.
A análise faz parte do estudo Indicador de Inflação por Faixa de Renda, divulgado nesta se-gunda-feira (15), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão ligado ao Minis-tério do Planejamento e Orçamento.
O Ipea faz o desdobramento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), cal-culado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na passagem de fevereiro para março, a inflação das famílias de renda alta passou de 0,83% para 0,05. No caso das famílias de renda muito baixa, a desaceleração no período foi menos expressiva, de 0,78% para 0,22%.
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