Ele explica que não existe dificuldade para cuidar do animal. “Um filhote desse daqui, que é uma jiboia arco-íris com pouco mais de um ano, vai ser alimentado uma vez a cada dez dias, com um ratinho que vai ter cerca de 10% a 15% do peso do animal”, diz. “Esse é um animal maravilhoso, é super dócil, é uma das queridinhas das jiboias”, afirma.

Ele explica o motivo de a cobra ficar com a língua para fora. “Ela cheira com a língua. Então os repteis captam partículas de cheiro no ar e a precisão do olfato dela é muito legal. A gente até recomenda, quem cria, um cuidado maior com perfumes, com cheiros muito fortes, porque eles são muito sensíveis nesse sentido”, afirma.

O biólogo lembra também que não há risco algum de envenenamento com esse tipo de cobra e explica como eles devem ser criados. “Serpentes são animais que precisam ser criados presos porque cobra não passeia, porque na cabeça dela ela pode ser predada a qualquer momento, então quanto menos ela for exposta melhor, maior a sensação de segurança, por isso que serpentes ficam em terrários menores, porque elas não usam espaço. Elas saem para se alimentar, beber água e voltam”, diz.

A jiboia, de um modo geral, vive cerca de 25 anos a 30 anos. “São animais de sangue frio, por isso, o abrigo tem ter um ponto de aquecimento e um ponto de água. Então tem crescido muito a demanda por esse tipo de animal porque dá pouco trabalho”, afirma.

Os animais citados neste texto são criados em empresa apropriada para esse tipo de comercialização e a atividade é legal. O endereço eletrônico para conhecer os animais é jiboiasbrasil.com.br. Assista à entrevista completa no JP Podcast.