2022: vamos espantar os maus espíritos e renovar a esperança!

Por Rosângela Camolese | 30/12/2021 | Tempo de leitura: 3 min

Amanhã será o dia em que praticamente o mundo todo se prepara para comemorar a entrada de um novo ano, 2022 está chegando e, mais do que nunca, esperado com grande expectativa de novos começos, melhores oportunidades, mais paz, harmonia e muita saúde.
Essa festa faz parte das nossas vidas e, ao pensar no tema para este artigo, pela proximidade da data, fiquei me perguntando como ela teria surgido. Fui procurar o ”pai dos googles” e encontrei algumas curiosidades.
Os registros das comemorações de ano novo entre os povos mais antigos datam de 4 mil anos atrás, na Mesopotâmia, durante o mês de março. Eles celebravam o fim do inverno e o início da primavera, tempo de uma nova safra e momento de fazer pedidos para o próximo ciclo. Os persas, assírios, egípcios e fenícios o comemoravam em setembro, e os gregos, em dezembro.
A data do ano novo em 1º de janeiro surgiu com a ascensão do Império Romano, a partir da adoção do calendário juliano, em homenagem a Júlio César. Para os romanos, janeiro era consagrado ao deus Janus - deus das transições, dos começos e dos fins -, origem de “Ianuarius”, janeiro em latim, o primeiro mês do calendário romano.
Mas, é somente no século XVI, quando o Papa Gregório XIII introduz o calendário gregoriano para os países católicos, que o dia 1º de janeiro é oficializado como sendo a entrada do ano novo.
Hoje, a maioria dos países segue esse mesmo calendário e celebra a mesma data, mas, alguns povos e religiões mantêm outras tradições. Os muçulmanos, por exemplo, celebram a virada do ano em maio. Para os judeus, essa passagem acontece entre o final de setembro e o início de outubro. Os chineses comemoram em fevereiro.
Independente de credo ou cultura, a comemoração da esperança e do desejo de novos tempos é sempre a mesma. As superstições, simpatias e formas de se despedir do antigo e receber o novo traz diferentes formatos, quase todos barulhentos. Será ser por conta de uma lenda oriental de que fazer muito barulho nesse momento espanta os maus espíritos que habitaram o passado?
Seja por esta ou outras razões, queimas de fogos – com ou sem estampido, dependendo das leis locais – e shows são marcantes em cidades como Rio de Janeiro, Nova Iorque, Londres e Sidney. Em São Paulo, a Avenida Paulista é o palco de apresentações e queima de fogos, o que acontece também em outros países europeus. Em Portugal, para fazer barulho eles saem às janelas batendo panelas para festejar.
Essa festa de passagem também é chamada Réveillon, substantivo masculino de origem francesa. A palavra tem origem no verbo réveiller que, em sentido figurado, significa acordar. Assim, o réveillon é o despertar do novo ano, na virada de 31 de dezembro para 1 de janeiro.
Essa época que traz uma nova fase para todos, carrega tradições e superstições mundo afora. Entre as mais comuns entre nós, estão vestir-se de branco, pular sete ondas do mar, comer lentilhas, brindar com champanhe, lavar a casa jogando a água para fora, comer e guardar na carteira sementes de romã ou uva.
Mas, não importa como você comemora, quais são suas crenças ou superstições. O que importa mesmo é que todos, principalmente os piracicabanos queridos, estejam em paz e harmonia para iniciar o Ano Novo que se aproxima. Feliz 2022, espantando os maus espíritos e renovando esperanças!

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