MIT para Piracicaba

Por Rosângela Camolese | 18/03/2021 | Tempo de leitura: 2 min

Ficamos satisfeitos ao tomar conhecimento pela imprensa, que o processo de reconhecimento de Piracicaba como Município de Interesse Turístico (MIT) está bem encaminhado junto à Assembleia Legislativa do Estado, pelo deputado Roberto Morais que acompanha a iniciativa desde o início, e também pela deputada Bebel que vem reforçar o pedido. Eles protocolaram seus projetos e ficamos na torcida pela aprovação.

Mas, nossa maior satisfação vem do fato de ver que todo esforço dos antigos funcionários da SemacTur, ao longo de mais de três anos, na busca pelo MIT, valeu a pena.

Um dos grandes responsáveis por esse resultado é o turismólogo Esdras Casarini Moreno, então diretor de Turismo, que não mediu esforços para cumprir todas as exigências da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo.

E aqui cabe um pouco de história para contextualizar. O fato é que quando da junção das secretarias de cultura e turismo, nos vimos obrigados a tomar conhecimento do universo envolvido pela nova pasta, o que se deu, de início, no contato com os funcionários vindos da Setur. Foram eles que indicaram com insistência, a contratação do Esdras, também ex-funcionário daquela secretaria.

Atendemos à indicação, uma aposta muito acertada. Foi esse profissional que nos últimos quatro anos deu andamento a todos os assuntos relacionados ao turismo, particularmente aqueles ligados ao pleito do MIT, o que não foi tarefa fácil.

De acordo com a Cartilha do MIT, o município precisa preencher os seguintes critérios: ter potencial turístico, ter em funcionamento um Conselho Municipal de Turismo, oferecer serviços médicos de emergência, infraestrutura básica para atendimento da população e dos visitantes, ser dotada de expressivos atrativos turísticos e ter um Plano Diretor de Turismo. Para comprovar estes requisitos, fez-se necessário anexar pesquisas e documentação recente acerca da Demanda Turística, Atrativos Turísticos, Equipamentos e Serviços Turísticos, Infraestrutura de Apoio Turístico, Infraestrutura Básica, Plano Diretor de Turismo e Conselho Municipal de Turismo.

Piracicaba já havia desenvolvido essa documentação anos atrás, mas tudo precisava ser atualizado. O Conselho Municipal de Turismo, Comturpi, por exemplo, estava desativado e não tinha suas últimas atas registradas. Foi preciso, antes de tudo, alterar a lei de composição do Conselho, de acordo com a cartilha do MIT e, na sequência, retomar os contatos com as entidades e instituições que deveriam compô-lo para que indicassem seus representantes, as reuniões e os trabalhos fossem reativados.

Outra exigência era a revisão do Plano Diretor de Turismo, para o que foi contratada uma consultoria especializada e, com o auxílio da comunidade, empresários, prestadores de serviços e todo o trade turístico, foi entregue à Câmara, ano passado. O Plano decodifica o tema e propõe ações de curto, médio e longo prazos, com o objetivo de orientar a gestão pública para o desenvolvimento sustentável da atividade turística, de forma a promover inclusão social, valorização cultural e preservação ambiental.

Claro que é difícil resumir neste espaço quatro anos de trabalho, mas deixamos expressa nossa esperança de aprovação do MIT para que a cidade possa contar com mais recursos para o desenvolvimento do seu grande e maravilhoso potencial turístico.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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