Dia das Mães

Por José Faganello | 06/05/2020 | Tempo de leitura: 3 min

“As mães, essas, foram feitas para / Sofrer e chorar, / Chorar com e pelos seus filhos, / Lutar por eles, e sofrer com eles, / Sentindo como suas as dores deles”. (Ianoya Benjamin)

Paulo apóstolo, para muitos é o maior escritor de cartas pela quantidade, concisão das mensagens e convincentes conteúdos, que podem ser pinçados em pequenos trechos, como se pegos com conta-gotas; em sua Epístola dos Efésios, 5,30 deixou-nos: “Eis por que deixará o homem a seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne”.

Essa união constitui a pedra fundamental das famílias. Elas, como as células de um ser, constituem os corpos que formam a nação, no seio da qual vivemos, pois é feita de nós. Quanto mais consistentes e bem formadas são as famílias, melhores são as nações. É a união do homem com a mulher que produz o fruto filho. Ele será o perpetuador de nossa herança genética, o responsável pelo futuro. Como seria confortador para cada mãe poder, confiante na capacidade de seu filho, recitar-lhe os versos de Theodor Storm: “Eu caminhava há muito / Quando chegaste aqui; vamos agora juntos, / Nunca dantes te vi. // Andemos mais um pouco. / - Meu coração que tem? / Teu caminho inda é longo… / Não posso ir mais além”.

É a esperança de todo pai e de toda mãe que seus filhos continuem o caminho por eles iniciado e consigam ir muito além, mas muito mesmo. Se cada família conseguir isso de seus filhos, a Nação crescerá em progresso e vitalidade. Na formação dos filhos é fundamental a parte da mãe.

Saí cedo de casa, com onze anos e apenas voltei doze anos depois, tanto meu pai como minha mãe marcaram-me indelevelmente. Ambos deixaram-me exemplos de carinho, dedicação e honradez, mas era a mãe que ficava mais tempo, que mais burilava meu caráter e aprimorava minha educação.

O mesmo aconteceu com meus filhos. Enquanto labutava como provedor, numa alucinante ciranda de horas trabalhadas, saindo cedo e chegando tarde, apenas com uma hora, a do almoço, para ficar reunido com a família, cabia à minha esposa a inestimável tarefa da educação de nossos filhos.

E todos: mães, pais e filhos, estejam atentos, pois a família é a célula da nação, se ela não for unida e sólida, a nação perecerá, coisa essa que Balzac, no distante século 19 percebeu e advertiu: “Perdendo a solidariedade das famílias, a sociedade perde essa força fundamental que Montesquieu descobriu e chamou: a Honra".

Estamos passando por um momento terrível com uma Coronavírus devastadora, que está acabando com a família, comércio, escolas, agricultura ,esperança e o dia das mâes que não pode ser comemorado como se deve.

Ia esquecendo, esperava um governo que levantasse o Brasil mas tudo indica, se continuar assim e não haver um basta todos serão prejudicados.

Não entendo como está demorando para continuar dando deslizes todos os dias pondo nosso Brasil sendo envergonhado perante os outros países.

Clamo para que os três poderes, sem colocar uma ditadura, limpem os que estão prejudicando ao não cumprirem com seus deveres.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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