16 de julho de 2024
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Com cães farejadores e câmeras, Deic vasculha Parque da Cidade em busca de universitário

Por Patrick C. Santos | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 3 min
Reprodução
Câmera externa do parque Roberto Burle Marx flagrou o jovem entrando no local

Com a ajuda de cães farejadores e câmeras de monitoramento, a Deic (Delegacia de Investigações Criminais) de São José dos Campos realiza uma varredura no Parque da Cidade, na zona norte do município, em busca de pistas sobre o paradeiro do universitário Leonardo de Prado Moreno, 22 anos, que está desaparecido desde o dia 23 de dezembro do ano passado.

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A busca com auxílio dos cães farejadores foi iniciada na última sexta-feira (13) e prossegue durante esta semana. Até o momento, porém, nada foi encontrado.

O registro que mostra Leonardo entrando no parque Roberto Burle Marx, cuja área é de cerca de 1 milhão de m², é datado por volta das 9h do dia em que o jovem desapareceu.

A câmera de segurança que flagrou o estudante fica na área externa do parque. Por enquanto, não foram encontradas gravações em que ele é visualizado no interior do local.

De acordo com a Polícia Civil, Léo chegou no Parque da Cidade através do uso de um aplicativo de transporte. A informação foi confirmada através de um ofício encaminhado à 'Uber'.

O último registro obtido através do celular do desaparecido é do aplicativo WhatsApp, o qual Léo acessou pela última vez por volta das 9h25.

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RELEMBRE O CASO.

Léo desapareceu na manhã do último dia 23 de dezembro em São José. Ele foi visto pela última vez na Vila Sinhá, zona norte da cidade, onde residia antes de começar a faculdade. Ele havia recém finalizado o curso de Publicidade e Propaganda da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em Belo Horizonte, onde mora há cinco anos.

O jovem veio ao Vale para passar o Natal com a mãe, pai e irmãos, mas mentiu ao dizer que sairia para almoçar com uma amiga no dia 23 e, desde então, não foi mais visto.

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Segundo a família, Léo enfrentava problemas recentes com o término de um relacionamento. Em boletim de ocorrência, é relatado às autoridades que o universitário faz tratamento contra a depressão e deixou seus remédios para trás ao sumir.

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O desaparecimento de Léo ganhou notoriedade também nas redes sociais. No Twitter, o post que deu o pontapé inicial para a reverberação do caso já foi curtido por mais de 124 mil pessoas e compartilhado mais de 53 mil vezes. A hashtag '#achemoleonardo' também foi criada para dar notoriedade sobre o sumiço do joseense.