Uma mulher pode ter sido empurrada pelo namorado de varanda de um prédio em São José dos Campos.
A Polícia Civil investiga o caso como “morte suspeita” e registrou “dúvida razoável” sobre a hipótese inicial de suicídio, após uma ocorrência no Jardim Bela Vista.
O caso foi registrado na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) após uma chamada para atendimento de violência doméstica.
De acordo com o boletim de ocorrência, a informação inicial repassada à PM era de que a vítima teria sido arremessada de um pavimento da residência.
Moradores relataram aos policiais que ouviram uma discussão acalorada do casal e, em seguida, o grito de uma mulher.
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A vítima chegou a receber atendimento médico e, posteriormente, o irmão comunicou o óbito à polícia.
A investigação segue para esclarecer se a mulher pode ter sido empurrada pelo namorado de varanda em São José ou se houve outra dinâmica para a queda.
Onde e quando ocorreu
Segundo o registro policial, a ocorrência começou na noite de 6 de dezembro, em um endereço da Avenida Marechal Castelo Branco, no Jardim Bela Vista, região central da cidade. O atendimento médico ocorreu no Pronto-Socorro da Vila Industrial.
Em São José, a DDM funciona 24 horas e é responsável por ocorrências de violência doméstica e familiar.
O que diz o boletim
Conforme o BO, policiais foram acionados via Copom para atendimento de violência doméstica. No local, a vítima, de 45 anos, foi encontrada caída ao solo, consciente e debilitada.
Questionada, ela disse não saber como ocorreu a queda e, naquele momento, não atribuiu ao namorado, de 34 anos, qualificado como investigado uma ação direta como causador do fato, segundo o documento.
O investigado apresentou sua versão e foi ouvido. Ainda de acordo com o registro policial, não havia testemunhas presenciais no exato momento da queda, e a Polícia Civil registrou que aguarda laudos e outras provas, como imagens de câmeras, caso existam.
Por que a tese de suicídio é questionada
O boletim traz o registro de “morte suspeita” e destaca “dúvida razoável quanto a tratar-se de suicídio”. Além disso, o irmão da vítima voltou à delegacia dias depois e informou ter reunido conteúdos (áudios, vídeos e prints) compartilhados em um grupo de WhatsApp de moradores do prédio, que foram apresentados para análise da investigação.
O investigado apresentou sua versão e foi ouvido. Ainda de acordo com o registro policial, não havia testemunhas presenciais no exato momento da queda, e a Polícia Civil registrou que aguarda laudos e outras provas, como imagens de câmeras, caso existam.