Requerimentos
Aproveitando o fato de ter maioria na Câmara de São José dos Campos, a base aliada ao governo Anderson Farias (PSD) conseguiu rejeitar nessa terça-feira (14) um total de três requerimentos da oposição que cobravam informações da Prefeitura.
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A favor
Dos 21 vereadores, oito votaram a favor dos requerimentos: Amélia Naomi (PT), Anderson Senna (PL), Carlos Abranches (Cidadania), Fernando Petiti (PSDB), Juliana Fraga (PT), Roberto Chagas (PL), Sérgio Camargo (PL) e Thomaz Henrique (PL). Todos esses parlamentares são da oposição.
Contra
Outros 12 vereadores votaram contra a maioria dos requerimentos: Claudio Apolinário (PSD), Fabião Zagueiro (PSD), Gilson Campos (PRD), Lino Bispo (PL), Marcão da Academia (PSD), Marcelo Garcia (PRD), Milton Vieira Filho (Republicanos), Rafael Pascucci (PSD), Renato Santiago (União), Rogério do Acasem (PP), Sidney Campos (PSDB) e Zé Luis (PSD). O presidente da Câmara, Roberto do Eleven (PSD), que também é da base governista, votaria apenas em caso de empate.
Regularização
No primeiro requerimento, Anderson Senna pedia informações sobre "a regularização fundiária do Loteamento Dirceu Candelária, no bairro Torrão de Ouro II". O texto foi rejeitado por 11 a 9 - dos governistas, Lino Bispo votou a favor.
Saúde
No segundo requerimento, Carlos Abranches pedia "informações sobre a demora na abertura da agenda para atendimento com clínico geral na UBS do Jardim Oriente". O texto foi rejeitado por 11 a 9 - dos governistas, Marcelo Garcia votou a favor.
156
No terceiro requerimento, Abranches pedia "informações acerca do prolongado tempo de espera para ser atendido no Sistema 156". O texto foi rejeitado por 12 a 8.
Blindagem
A rejeição de requerimentos é uma forma de blindar o governo Anderson, já que esse tipo de documento deve ser respondido obrigatoriamente em 15 dias quando aprovado em plenário. Com a rejeição, a Prefeitura não é obrigada a responder à Câmara.
Balanço
Apenas em 2023, a base aliada ao governo Anderson na Câmara barrou 182 requerimentos que cobravam informações da Prefeitura. Em 2024, a blindagem deixou de ser adotada a partir de agosto, quando a oposição passou a ter mais cadeiras. No início de 2025, com a bancada governista retomando a maioria, a manobra voltou a ser aplicada.