“Te amaremos até a Eternidade, minha princesinha!”.
A frase publicada por Tânia Picolotto nas redes sociais resume a dor da mãe de Sarah Picolotto dos Santos Grego, de 20 anos, assassinada em Ubatuba. A jovem foi morta por Alessandro Neves dos Santos, de 24 anos, que confessou ter enforcado e enterrado o corpo em uma área de mata.
Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp
O crime aconteceu na noite de 10 de agosto e gerou forte comoção no país. Sarah estava desaparecida desde o dia 9 e foi encontrada em 15 de agosto, perto de uma cachoeira no bairro Rio Escuro. O assassino confesso levou a polícia ao local onde ocultou o corpo.
A polícia suspeita que Sarah tenha sido vítima de estupro coletivo antes de ter sido morta.
Mesmo após confessar o homicídio, Alessandro foi liberado pela 2ª Vara de Ubatuba, em decisão que contrariou pedidos do Ministério Público e da Polícia Civil. A justificativa foi de que a prisão temporária seria uma medida “excepcional” e que a colaboração do suspeito não representava risco imediato às investigações.
Quatro dias depois, após recurso, a Justiça voltou atrás e decretou a prisão temporária de Alessandro. No entanto, até esta quarta-feira (3), ele continuava foragido.
A decisão inicial revoltou familiares e entidades de defesa da mulher. Em tom de indignação, a mãe da vítima cobrou a magistrada responsável: “Coitadinho dele, né? Ele colaborou com a polícia, levou os investigadores até o local onde assassinou, abusou, enforcou e ocultou o corpo da minha filha. Parabéns à juíza. E se fosse a sua filha?”, questionou a mãe.
O crime
Em depoimento, Alessandro relatou que Sarah teria sido vítima de um estupro coletivo praticado por cinco homens em uma adega, episódio que teria sido filmado. Depois, sob efeito de drogas e álcool, ele a levou para casa, a enforcou e enterrou o corpo em meio à mata.
O caso ganhou enorme repercussão e mobilizou manifestações nas redes sociais. Amigos e familiares publicaram mensagens de despedida e pedidos por justiça.
“Meu Deus amiga, isso me corta a alma. Me lembro da minha filha... tristeza eterna aqui”, escreveu uma amiga de Tânia. “Peço que o Espírito Santo conforte o coração de vocês e traga refrigério nesta dor”, disse outra mensagem.
A Polícia Civil segue em diligências para cumprir a ordem de prisão.
Comentários
1 Comentários
-
Washington Willian da Cruz 04/09/2025Bom dia e as pessoas que fizeram o estupro coletivo foram identificados ?