Caso não haja nenhuma reviravolta na fase de recursos, a construção da nova maternidade do Hospital Municipal de São José dos Campos deve custar R$ 77,468 milhões.
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Esse foi o valor da proposta do consórcio formado pelas empresas Porto Belo, de Goiás, e JF Engenharia, de São Paulo, que ficou em primeiro lugar na licitação promovida pela Prefeitura. A classificação foi divulgada nessa segunda-feira (4).
O critério de julgamento da licitação envolve técnica (peso de 70% na nota final) e preço (peso 30% na nota). Com isso, o consórcio foi vencedor da disputa mesmo tendo apresentado a segunda proposta financeira mais alta (o valor máximo era de R$ 77,532 milhões) entre as nove concorrentes (uma empresa chegou a fazer proposta de R$ 77,474 milhões). O consórcio vencedor obteve a melhor pontuação técnica (que envolve quesitos como projetos e quadro técnico) e conseguiu superar, inclusive, uma empresa que tinha proposta financeira de R$ 64,077 milhões.
Do valor total, R$ 60 milhões virão do Novo PAC (Programa de Aceleração de Crescimento), do governo federal - o restante será completado pelo município. A Prefeitura espera iniciar até setembro a construção da nova maternidade. A empresa vencedora da concorrência terá dois anos para concluir o serviço - ou seja, a entrega ficaria para o segundo semestre de 2027.
Maternidade.
A nova maternidade terá 150 leitos e ocupará uma área total de mais de 18 mil m², somando edificação (10 mil m²), paisagismo e estacionamento.
A nova estrutura terá UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo) materna e neonatal, serviços ambulatoriais e de pronto atendimento obstétrico, centro obstétrico completo, com áreas para pré-parto, parto e puerpério, além de casa de apoio para gestantes, puérperas e bebês de alto risco, com suporte e acolhimento.
Atualmente, São José tem apenas uma maternidade pública, no próprio Hospital Municipal, na Vila Industrial, com 76 leitos. Em média, a cidade tem 500 partos mensais.
Local.
A unidade será construída no imóvel atualmente ocupado pelo Tiro de Guerra, na Rua Ricardo Edwards, Vila Industrial. Segundo a Prefeitura, o órgão do Exército será transferido para o prédio onde funcionava o apoio operacional da GCM (Guarda Civil Municipal), no mesmo bairro, que será reformado e adaptado para receber as instalações militares.
