Davi Sulzbacher, de 23 anos, era conhecido como um jovem promissor: acumulava medalhas em competições de xadrez, foi aprovado na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e nunca havia tido problemas com a Justiça.
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No entanto, a trajetória mudou drasticamente na manhã desse sábado (2), quando ele matou a própria mãe, Lisete Sulzbacher, de 61 anos, enquanto ela dormia, em Florianópolis (SC).
O crime foi cometido com duas facas. Após o assassinato, Davi lavou as mãos, se sentou e ligou para a polícia.
“Oi, eu matei minha mãe”, disse ele. O rapaz aguardou a chegada dos policiais no endereço e se entregou sem resistência.
A mulher, natural do Rio Grande do Sul, foi atingida diversas vezes e não teve tempo de reagir. O homem, natural de Florianópolis, contou na delegacia que é usuário e dependente de drogas e que não tinha uma boa coinvivência com a mãe.
Aos agentes, ele afirmou ter planejado o ato e alegou que era manipulado desde a infância, acusando a mãe de ter forjado um laudo de autismo para controlá-lo. Ele foi preso em flagrante e responderá por feminicídio.
O crime.
Davi relatou aos policiais que falou à mãe que iria tomar banho, e com isso teve acesso ao quarto onde ela dormia. Após perceber que sua entrada no quarto havia sido liberada, ele foi até a cozinha e pegou uma faca. Nesse momento, retornou ao quarto e aplicou golpes na mulher, que ainda estava dormindo.
Ele ainda contou que após os primeiros golpes, a faca quebrou. Como a mãe ainda apresentava sinais de vida, ele voltou à cozinha e pegou uma segunda faca, e desferiu novos golpes ainda com mais força.
Durante a conversa com os policiais, ele mencionou que possui diagnóstico de autismo, porém declarou acreditar que o laudo é falso, alegando que a mãe o teria drogado antes de levá-lo ao psicólogo. A Polícia Civil também foi acionada para investigar as circunstâncias do crime, que é tratado como feminicídio.