POLÍCIA AMBIENTAL

Animais silvestres são apreendidos com bióloga na região

Por Jesse Nascimento | Santo Antônio do Pinhal
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/Vale 360 News
Cachorro e cascos de jabuti encontrados na propriedade
Cachorro e cascos de jabuti encontrados na propriedade

Operação da Polícia Ambiental e da Polícia Civil resultou na apreensão de animais silvestres na casa de uma bióloga em Santo Antônio do Pinhal, na terça-feira (1º). Foram encontrados cachorros-do-mato, gavião carcará, urubu cabeça-preta, jabutis e uma pele de veado campeiro empalhada, todos sem autorização de manejo ambiental.

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A ação ocorreu em uma propriedade na Estrada Municipal das Cerejeiras, no bairro Barreiro, após ofício solicitando vistoria por possível degradação ambiental no local.

Durante a fiscalização, foram apreendidos três cachorros-do-mato (Cerdocyon thous) em cativeiro, um gavião carcará (Caracara plancus) em viveiro, um urubu cabeça-preta (Coragyps atratus) em cativeiro, 24 cascos de jabuti (Chelonoidis carbonaria) e uma pele de veado campeiro taxidermizada.

Os policiais ambientais, ao chegarem ao local, não encontraram a proprietária, mas avistaram os animais por meio de vidros transparentes no imóvel. Posteriormente, uma bióloga compareceu ao local, permitindo a entrada das autoridades.

Questionada, a bióloga alegou possuir cadastro no SIGAM (Sistema Integrado de Gestão Ambiental), mas não apresentou a autorização de manutenção em cativeiro dos animais silvestres, obrigatória por lei. Sobre a pele de veado campeiro, afirmou que o animal havia sido atropelado, mas também não apresentou documentação que comprovasse a legalidade da posse.

Por lei, mesmo profissionais da área ambiental necessitam de autorizações específicas para manter animais silvestres em propriedade particular, conforme a Lei de Crimes Ambientais.

Os animais silvestres apreendidos em Santo Antônio do Pinhal foram recolhidos pela Polícia Ambiental e encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama em Lorena, onde passarão por avaliação de saúde e destinação conforme as normas ambientais.

O caso foi registrado como crime ambiental pela Polícia Civil de Santo Antônio do Pinhal, sendo a bióloga responsabilizada conforme a lei, que prevê multas e detenção para quem mantém animais silvestres sem autorização.

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