JUSTIÇA

Policial que atropelou filho de Anderson é julgado na Irlanda

Por Da redação | Dublin
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
João Henrique, Sheila Thomaz e oa advogados em Dublin
João Henrique, Sheila Thomaz e oa advogados em Dublin

Um policial da Irlanda é julgado pela justiça do país por ter atropelado e causado a amputação de parta da perna de João Henrique Thomaz Ferreira, 25 anos, filho do prefeito de São José dos Campos, Anderson Farias (PSD). O oficial passou por audiência na justiça nesta quinta-feira (8).

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O policial Neil Doyle, de Dublin, é acusado de direção imprudente, causando lesões corporais graves a João Henrique, em 28 de outubro de 2023, perto de cruzamento em estrada de Dublin.

João Henrique, que ajudava amigos a encontrar a moto roubada de um colega, teve parte da perna amputada após ser atropelado pelo carro dirigido pelo policial. O filho de Anderson morava na Irlanda desde 2018. Na época, amigos que estavam no local disseram que o atropelamento foi intencional.

Segundo o noticiário local, Doyle compareceu no Tribunal Distrital de Dublin. Ele não se dirigiu ao Tribunal nesta quinta. Se o policial se declarasse culpado, segundo o juiz, o processo continuaria no mesmo tribunal. Na hipótese de alegar inocência, o processo seria levado ao Tribunal de Circuito, com poderes mais amplos.

Como policial não apresentou nenhuma alegação, sua defesa pediu a divulgação de provas da acusação. O promotor público pediu o adiamento da audiência em quatro semanas, e o juiz concedeu o pedido.

O juiz adiou o caso até 12 de junho para que a defesa considere a divulgação, uma confissão de culpa e a jurisdição a ser considerada.

De acordo com Sheila Thomaz, mãe de João Henrique e primeira-dama de São José, ela e o filho voltarão para o Brasil neste mês de maio. O joseense deve passar por uma nova cirurgia protética no país.

“Agora começou o julgamento do guarda que atropelou meu filho. Agora começa o processo-crime em cima dele. É como se o Ministério Público do Brasil tivesse processando alguém por um crime”, disse Sheila em entrevista à TV Vanguarda.

Segundo ela, o policial deve se declarar culpado ou inocente no dia 12 de junho. “É um dia muito importante. Estaremos aqui de novo. Ali que vai decidir tudo. A juíza vai decidir também qual a instância, qual a gravidade”.

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