“Tenho fé que ela vai voltar. Não aceito pensar que minha filha esteja morta”, desabafa a mãe de Cristiana Aparecida Pacheco, 40 anos, desaparecida desde terça-feira (23) em Taubaté.
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A cuidadora de idosos saiu de casa para trabalhar e nunca mais foi vista. A família suspeita que ameaças de um agiota e um relacionamento conturbado com o ex-companheiro possam estar ligados ao sumiço.
Cristiana trabalhava em um condomínio de alto padrão, mas, segundo parentes, enfrentava dificuldades financeiras.
Acreditam que um agiota de São José dos Campos a assediava, confundindo-a com uma moradora do local devido à ausência de uniforme no trajeto.
Em mensagens à cunhada, ela demonstrava desespero para quitar dívidas, chegando a receber proposta do credor para pagar com eletrodomésticos, como geladeira ou máquina de lavar.
O histórico de violência do ex-namorado também preocupa. A filha de Cristiana relatou que o homem a agrediu fisicamente em uma discussão recente, chegando a estrangulá-la.
“Tentei defender minha mãe e quase fui morta”, contou a jovem, salva por uma testemunha. Um dia antes do desaparecimento, Cristiana teria se encontrado com o ex.
Procurado pela TV Record, ele não quis falar sobre o assunto e ainda mostrou indiferença com o sumiço dela.
No dia do sumiço, a cuidadora deixou os uniformes em casa — algo incomum, segundo a filha, que sempre cuidava das roupas.
Uma vizinha afirmou tê-la visto entrar em um carro preto de aplicativo, possivelmente um Uber, mas a família não conseguiu acessar os dados da corrida. A Polícia Civil investiga, mas ainda não há pistas concretas.