GUERRA ENTRE BAIRROS

'Aqui é Vila Batista’, gritou jovem antes de ser morto no Vale

Por Da redação | Cruzeiro
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Vítima foi identificada como João Pedro Narcizo
Vítima foi identificada como João Pedro Narcizo

O adolescente de 16 anos morto a tiros na noite de domingo (27), em Cruzeiro, gritou ‘Aqui é Vila Batista’ quando passou de moto por um bairro rival. Segundo testemunhas, ele fez barulho com a moto pela via e acabou alvejado por disparos de arma de fogo.

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O crime aconteceu na rua João Batista Jordão, entre a Vila Loyelo e a Vila Suely, por volta das 19h. A Polícia Civil investiga o caso. A vítima foi identificada como João Pedro Narcizo Francisco Simões.

De acordo com informações, João Pedro pilotava uma motocicleta e, ao passar pela rua, teria feito barulho com a moto e gritado ‘Aqui é Vila Batista’ – Cruzeiro enfrenta disputa entre gangues de bairro, com envolvimento de jovens.

Policiais militares foram acionados para atender ocorrência de disparos de arma de fogo. No local, eles encontraram João Pedro na calçada, deitado no chão, ensanguentado e já inconsciente, mas ainda com vida.

O adolescente foi socorrido pela equipe de resgate e levado ao pronto-socorro da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. De acordo com o boletim de ocorrência, ele foi atingido por ao menos um tiro, perdeu o controle da moto e colidiu em um carro.

Peritos e policiais civis estiveram no local do crime e identificaram uma testemunha, que disse ter ouvido cerca de cinco disparos de arma e depois um barulho, quando João Pedro colidiu com o veículo.

Ainda vivo, o adolescente teria repetido “eu sou da Vila Batista” para moradores que acionaram o socorro. Ninguém viu o autor dos disparos.

Na unidade de saúde, o óbito foi constatado por médico que afirmou que João Pedro foi atingido por um único disparo. No local do crime, segundo o registro policial, não foram encontrados estojos e nem projéteis de arma de fogo. Após liberado pela perícia, a motocicleta usada pelo adolescente foi apreendida.

O caso é investigado pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Cruzeiro. Até o momento, ninguém foi preso.

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