No segundo embate entre PSD e PL deu empate. Mas, venhamos e convenhamos, com certo sabor de vitória para o PSD ...
Dois dias depois de ser derrotado na eleição da direção da Agemvale, a agência que comanda a Região Metropolitana do Vale do Paraíba, o PSD conseguiu emplacar o prefeito de Piquete, Rominho, no comando da Amvale, a Associação dos Municípios do Vale do Paraíba para o biênio 2025/2026, graças a um acordo que já assegurou ao prefeito de Jacareí, Celso Florêncio (PL), o comando da entidade no biênio 2027/2028.

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Foi uma decisão salomônica: Rominho vai dirigir a Amvale com quatro vice-presidentes ligados ao PL e Celso, quando chegar a sua hora, vai ter quatro vices ligados ao PSD.

O “acordão” garantiu unidade à Amvale, que corria o risco de “rachar” graças à guerra criada pelo PSD (leia-se, Gilberto Kassab, que se envolveu diretamente na disputa) e PL pelo controle dos dois principais organismos de representação política da região. O prefeito de Ilhabela, Toninnho Colucci (PL), recém-eleito para comandar a RMVale derrotado Anderson Farias (PSD), queria ir para a votação aberta. Mas, conversa vai, conversa vem, a opção foi pelo “acordão”, negociado, entre outros, por Thales Gabriel (PL), ex-prefeito de Cruzeiro e último presidente da Amvale. 
O que representa isso na “fila do pão”?

Para o cidadão comum, pouca coisa. Para o mundo da política, espaço de influência política, uma espécie de “War” entre PSD e PL para tentar ficar bem na fita de olho nas eleições de 2026. Sonhando em ser vice na chapa do governador  Tarcísio de Freitas (Republicanos) à reeleição em São Paulo ou até cabeça de chapa ao Palácio dos Bandeirantes, caso Tarcísio saia à Presidência da República, Kassab queria a hegemonia regional. Não conseguiu. Foi derrotado na terça-feira e obteve um empate nesta quinta. Um empate com certo sabor de vitória, mas, na verdade, um empate.
É pouco.

Quais serão os próximos rounds?