VIOLÊNCIA SEXUAL

Polícia fecha clínica clandestina por abusos contra mulheres

Por Da redação | Rio de Janeiro
| Tempo de leitura: 1 min
Reprodução
A Vigilância Sanitária municipal interditou o estabelecimento, e as vítimas foram encaminhadas para atendimento médico e suporte psicossocial
A Vigilância Sanitária municipal interditou o estabelecimento, e as vítimas foram encaminhadas para atendimento médico e suporte psicossocial

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou uma operação na última segunda-feira (27) que resultou na interdição de uma comunidade terapêutica clandestina em Magé, na Baixada Fluminense. O local se apresentava como uma clínica de reabilitação para dependentes químicos, mas, segundo as investigações, funcionava de forma ilegal e era palco de diversos abusos.

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A ação policial ocorreu após uma paciente conseguir fugir e relatar aos moradores da região os horrores vividos na suposta clínica. As autoridades foram acionadas e, ao chegarem ao local, encontraram pelo menos 13 mulheres em estado visível de sedação. As vítimas denunciaram que eram submetidas a violência física, psicológica e sexual durante o período em que estiveram internadas.

As famílias das pacientes pagavam até R$ 2 mil pela internação, acreditando que elas receberiam tratamento adequado para dependência química. Contudo, além dos abusos, a clínica não possuía autorização para funcionamento e não seguia protocolos médicos estabelecidos.

A Vigilância Sanitária municipal interditou o estabelecimento, e as vítimas foram encaminhadas para atendimento médico e suporte psicossocial. O caso está sob investigação da 65ª Delegacia de Polícia (Magé), e os responsáveis pela clínica poderão responder por sequestro, cárcere privado, abuso sexual e exercício ilegal da medicina.

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