MORTE

Adeus, Lary: 'Era cheia de sonhos', diz mãe de morta na região

Por Leandro Vaz | Caraguatatuba
| Tempo de leitura: 2 min
Da redação
A vida de Laryssa Cristina Agostinho dos Santos, de 22 anos, foi brutalmente interrompida
A vida de Laryssa Cristina Agostinho dos Santos, de 22 anos, foi brutalmente interrompida

A vida de Laryssa Cristina Agostinho dos Santos, de 22 anos, foi brutalmente interrompida em uma tragédia que chocou moradores de Caraguatatuba. A jovem, que trabalhava como caixa em um supermercado e sonhava em se casar, desapareceu na noite de 15 de dezembro ao retornar do trabalho. Dois dias depois, seu corpo foi encontrado em uma área de mata próxima à rodovia dos Tamoios, com sinais de violência física e abuso sexual.

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Naquela noite, Laryssa avisou a mãe, Shirley, que estava voltando para casa e cogitou pedir um carro por aplicativo devido à chuva leve. Entretanto, problemas no celular a levaram a decidir seguir a pé. Foi a última vez que Shirley ouviu a voz da filha.

O corpo de Laryssa foi encontrado por um familiar do namorado em um terreno de difícil acesso. A jovem vestia apenas um sutiã rosa e apresentava diversos ferimentos. A polícia confirmou sinais de abuso sexual e registrou o caso como feminicídio.

No dia 17 de dezembro, a investigação prendeu Robert da Rocha, de 21 anos, como suspeito. Ele foi detido após a polícia notar marcas em seu pescoço. Embora negue envolvimento no crime, Robert admitiu ter encontrado Larissa perto da rodoviária naquela noite. Segundo ele, os dois conversaram por cerca de uma hora e meia antes de seguirem caminhos distintos.

A contradição no relato levantou suspeitas, e o jovem teve a prisão temporária decretada por 30 dias. Um exame de DNA foi solicitado para comparar o material genético do suspeito com o encontrado no corpo da vítima.

A família de Larissa, devastada, clama por respostas e pede justiça. “Minha filha era uma menina cheia de sonhos, amorosa e carinhosa. Esses monstros destruíram o futuro dela. Só queremos justiça”, desabafou Shirley.

O caso, que corre sob segredo de justiça, mobilizou a população local. Amigos e familiares organizaram manifestações e campanhas nas redes sociais, exigindo que os culpados sejam responsabilizados.

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