
O armador Fúlvio Chiantia de Assim, bicampeão paulista e vice-campeão do NBB (Novo Basquete Brasil), pelo São José, em 2009 e 2012, agora é dirigente do Brasília e vive um novo momento na vida profissional. No entanto, nunca perdeu sua ‘raiz’ com o basquete joseense, tanto é que esteve na cidade neste último sábado (11).
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No confronto entre Farma Conde São José e Brasília, na Farma Conde Arena, em São José dos Campos, teve a chance de receber uma homenagem do clube e da cidade. E, no intervalo da partida entre o time da região e o Brasília, ainda reencontrou velhos amigos.
Afinal de contas, trabalhou com Régis Marrelli, técnico do São José, reencontrou o diretor Luis Inácio Messias, com quem sempre boa relação e ainda deu um abraço em Paulo Nery, hoje preparador físico da equipe joseense (eles foram campeões em quadra em 2009) e no supervisor Dedé Stefanelli (campeão em 2012 com Fulvio). Isso sem contar a presença de Murilo Becker e Jefferson William, outros dois titulares daquele time inesquecível.
Enfim, um dos maiores ídolos do basquete joseense viveu o ‘Fúlvio Day’, houve sorteio de brinde aos quase 2.000 torcedores e Fúlvio ainda teve a chance de conhecer de perto a nova arena joseense. Depois do jogo, o agora dirigente conversou com a reportagem de OVALE.
Agora você está no Brasília, que tipo de relação você ainda tem com o São José hoje?
Primeiro, relação que nunca acabou. Na verdade, a gente cria um vínculo diante de toda a história que foi criada em muitos anos, desde o primeiro ano que você está morando em uma cidade que não conhece ninguém. Então, carinho e admiração, você vê que é recíproco e eu fico muito feliz de receber uma homenagem como essa. E tendo uma arena que queria muito que na minha época a gente pudesse ter utilizado ela. Mas, enfim, estou muito contente de ter voltado para cá e ter se reconhecido.
Falando em arena, se tivesse essa arena em 2012, naquela final com o Brasília, a história seria outra coisa?
Pode ser que sim, né, difícil a gente falar, mas foi uma pena, realmente, a gente não ter uma estrutura dessas. Mas eu acho que a gente só tem que enaltecer, tudo tem seu tempo e São José está de parabéns pela evolução. Não só em quadra, mas no estrutural e principalmente com os jogadores. De ginásios maravilhosos que estão podendo ser utilizados aqui na cidade.
Você acha que esse time do São José tem futuro, pelo que você tem visto aí? Dá pra voltar aos bons tempos do São José com o Regis Marrelli?
Com certeza, eu acho que o Régis é um excelente treinador, ele tem uma comissão técnica muito ampla e vitoriosa. É claro que quando você monta um time você almeja já algumas colocações, mas tem que deixar claro que o campeonato está muito aberto, o São José provou ganhando de Flamengo, ganhando de Franca, que são equipes que sempre brigam ali pelo título, que são os últimos vencedores do NBB. Então, mostra a força que tem.
Pra finalizar, tem uma emoção de rever a torcida, rever os amigos aqui, o Inácio, o Murilo, o Jefferson, todo mundo aqui hoje. Deu uma nostalgia, não?
Deu, com certeza. É muito gratificante você rever amigos. Como eu falei ali no microfone, ali no meio da quadra, a gente cria um vínculo, uma família. Externa e essas amizades que a gente leva pro resto da vida e é sempre bom reencontrar, dar um abraço e vamos tomar um Guaraná agora.