SEXUALIDADE

Sexo na terceira idade: desejo não diminui, mas há desafios


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Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Motéis aponta que 37% dos frequentadores desses estabelecimentos têm entre 50 e 65 anos. O dado só reforça o que o biomédico e sexólogo Vitor Mello diz: a sexualidade passa por transformações, o que não significa necessariamente a diminuição do desejo ou do prazer na terceira idade.

"A sexualidade não desaparece, ela apenas se transforma. Prazer e intimidade continuam sendo fundamentais para o bem-estar, seja aos 20 ou aos 80", afirma Vitor.

Segundo o especialista, homens e mulheres enfrentam desafios diferentes relacionados à sexualidade na terceira idade.

Elas, por exemplo, têm perda de elasticidade vaginal, enquanto eles têm problema de ereção.

Questões como aposentadoria, perda de parceiro ou problemas de saúde crônicos também influenciam na vida sexual, de acordo com o sexólogo.

Melhora o humor e reduz a ansiedade

De acordo com o sexólogo Vitor Mello, manter uma vida sexual ativa na terceira idade traz diversos benefícios para a saúde. “Além de melhorar o humor e reduzir a ansiedade, a atividade sexual estimula o cérebro e ajuda a manter a memória afiada. Também é uma forma de exercício, contribuindo para a saúde do coração e promovendo um sono mais reparador”, explica o especialista. O sexólogo ainda aproveita para dar algumas dicas. “Técnicas de relaxamento, brinquedos eróticos e até terapia sexual ajudam a manter a satisfação elevada. O orgasmo não tem prazo de validade.” Mas Vitor também chama atenção para uma questão importante. Ele ressalta que, apesar de o sexo fazer bem para a saúde, é fundamental tomar todos os cuidados, já que o risco de infecções sexualmente transmissíveis cresce entre os mais velhos.

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