Gabriel Lima Martins, de 26 anos, conhecido entre os amigos como Limão, morreu na madrugada desta sexta-feira (4), após capotar o carro enquanto voltava para casa. O jovem, que cursava o quarto semestre de ciência da computação no Centro Universitário de Brasília (CEUB), ainda foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, mas teve o óbito confirmado no local do acidente.
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De acordo com os bombeiros, a ocorrência foi registrada por volta das 3h, quando o veículo de Gabriel saiu da pista e capotou em uma curva da DF-005, conhecida por seu histórico de acidentes. As causas do acidente ainda estão sob investigação. O jovem, que estava sozinho no carro, não resistiu aos ferimentos. A perícia trabalha para determinar se houve falha mecânica, alta velocidade ou outro fator que contribuiu para a tragédia.
O acidente abalou profundamente a família e os amigos de Gabriel, que era filho único da jornalista Cleia Martins. Muito conhecida no meio jornalístico, Cleia está em estado de choque com a perda do filho, que era sua maior fonte de orgulho.
Uma vida promissora interrompida
Gabriel, descrito como um jovem brilhante e carismático, estava traçando um caminho acadêmico notável. Antes de ingressar na ciência da computação no CEUB, ele havia cursado quatro semestres de física na Universidade de Brasília (UnB), o que demonstrava sua paixão por áreas ligadas à tecnologia e ao raciocínio lógico. "Ele era extremamente inteligente, sempre em busca de mais conhecimento", destacou Maísa Moura, jornalista e madrinha de Gabriel, que acompanhou de perto sua trajetória. "Sua dedicação aos estudos era algo impressionante."
Além do desempenho acadêmico, Gabriel era conhecido por seu grande círculo de amigos. "Ele deixa uma legião de amigos. Sempre foi muito companheiro, sempre disposto a ajudar. Estava presente nos momentos mais importantes da vida de todos que o cercavam. A sua amizade era o que mais definia quem ele era", acrescentou Maísa. Gabriel, ou Limão, como era carinhosamente chamado, também era fã de música, frequentava shows e eventos culturais em Brasília, e tinha um jeito comunicativo que cativava todos à sua volta.
Emocionado, Paulo Rossi relembrou o jovem como uma pessoa altruísta e de bom caráter. "Era inteligentíssimo, de uma personalidade incrível, sempre disposto a ajudar o próximo. Gabriel era um jovem fabuloso, e vamos nos apegar ao legado dele para tentar seguir em frente", disse Paulo, que foi uma figura importante na vida de Gabriel desde a infância.
Paulo também destacou o forte laço entre Gabriel e sua mãe, Cleia. "Eles eram muito próximos. A Cleia sempre foi uma mãe dedicada, e Gabriel retribuía esse carinho. Eles tinham uma relação que tocava todos ao redor."
O corpo de Gabriel ainda não foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML). A família está aguardando a liberação para marcar o velório.
