Candidato à Prefeitura de Taubaté, Sérgio Victor (Novo) participou nesta terça-feira (17), na redação de OVALE, da sabatina com os candidatos a prefeito de Taubaté.
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As sabatinas ocorrerão até 24 de setembro, sempre com os candidatos de Taubaté às 11h. As entrevistas terão uma hora de duração e serão transmitidas ao vivo pelo site de OVALE, além do YouTube e Facebook, com conteúdos adicionais no Instagram.
Sérgio Victor respondeu a perguntas do chefe de reportagem de OVALE, Caíque Toledo, e do repórter especial Xandu Alves.
O candidato do Novo disse que o problema de Taubaté é “político” e que pretende basear sua gestão, caso eleito, em quatro pilares: choque de moralidade na prefeitura, saúde, segurança pública e o que ele chama de “virada do desenvolvimento”.
“O problema de Taubaté é político. O cidadão está cansado disso, de ser trouxa. As mesmas pessoas e os mesmos grupos políticos estão no poder há tempos”, afirmou.
Eleito deputado em 2018 e sem conseguir a reeleição em 2022, Sérgio Victor disse que não vai abrir mão de governar Taubaté por quatro anos se for eleito. “Não há chance de abrir mão da prefeitura para disputar um cargo no meio do mandato. Sou mais executivo do que legislativo. Penso numa solução tecnológica para a cidade”, afirmou.
Questionado sobre a posição ideológica, Sérgio Victor disse que se considera um conservador nos costumes e liberal na economia, e afirmou que é a melhor opção para o voto da direita na cidade.
“Ortiz Junior sempre foi PSDB e mudou por oportunismo eleitoral. Márcia foi filiada a vários partidos de esquerda. O Saud toma medidas iguais ao do Lula”, disse.
Sobre a participação na manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, em 7 de Setembro, o candidato do Novo disse que concorda com as críticas dele ao ministro do STF (Supremo Tribunal federal), Alexandre de Moraes, além de rejeitar o rótulo de golpistas às pessoas que participaram da quebradeira em Brasília em 8 de janeiro de 2023.
“São manifestantes. Não concordo com penas de 17 anos para essas pessoas”, disse Sérgio Victor. “E não dá para confiar em Alexandre de Moraes”, completou o postulante, em flerte ao eleitorado bolsonarista.
Sérgio Victor criticou a saúde em Taubaté e disse que uma das propostas é melhorar a gestão do HMUT (Hospital Municipal Universitário de Taubaté) para depois convencer o Estado a reassumir a gestão da unidade.
“Municipalizar o hospital foi uma das piores decisões tomadas pela prefeitura na área da saúde. Só trouxe prejuízo. O taubateano continua sendo mal atendido”, afirmou.
Ele ainda propõe aumentar o número de vagas em creches, melhorar o transporte público gerindo com mais eficiência o atual contrato – “há uma caixa preta do transporte e não se vê melhoria” –, revisar a planta genérica da cidade “sem aumentar impostos” e buscar interesse de indústrias e na iniciativa privada para a instalação do Parque Tecnológico de Taubaté.
“Precisamos investir nas vocações de Taubaté e fortalecer as suas marcas, como capital da literatura infantil e outras, Temos muito a fazer, mas é possível melhorar”, disse o candidato do Novo.
