As obras de recuperação do viaduto Charles Schnneider, mais conhecido como viaduto da CTI, que fica na região central de Taubaté, ficarão suspensas por quatro meses.
A suspensão temporária do contrato, assinada no dia 22 de agosto, terá eficácia retroativa ao dia 9 de agosto e será válida por 120 dias. Com isso, os serviços devem ser retomados somente no início de dezembro.
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Questionada pela reportagem, a Prefeitura afirmou que o contrato foi suspenso por atraso nos repasses por parte do governo estadual. "Após iniciada a obra e ocorridos dois meses de sua execução, uma parcela de R$ 450 mil referente à contrapartida do governo estadual não foi depositada, o que inviabilizou a continuidade dos serviços momentaneamente".
Indagado sobre o atraso no repasse, o governo estadual afirmou que "o documento está em processo de aditamento e, assim que concluída a entrega e análise de toda a documentação já solicitada, serão tomadas as medidas para o prosseguimento do referido convênio", e que "os técnicos do governo do estado trabalham em total sintonia com a Prefeitura de Taubaté para auxiliar o município na execução do convênio".
Viaduto da CTI.
A obra, que teve início no dia 14 de maio e é executada pela empresa Jatobeton, irá custar R$ 2,643 milhões, sendo R$ 2,169 milhões do governo estadual e R$ 473 mil do município.
O prazo para execução é de 180 dias, sem contar o tempo da paralisação dos serviços. Segundo a Prefeitura, a obra avançou 28% antes de ser suspensa, e a Jatobeton recebeu R$ 255 mil até agora. "Foi realizado o serviço de lixamento, limpeza, tratamento de armaduras, recomposição de armaduras em áreas com elevado grau de corrosão, injeções de resina estrutural epóxi em trincas, estucamento e pintura, no primeiro trecho do viaduto (início até o 2º pilar próximo da linha férrea), e lixamento de metade da escada", listou a Prefeitura.
"Falta a realização dos mesmos serviços no trecho após a linha férrea, próximo ao prédio da Vigilância Sanitária e o trecho acima da linha férrea. Após a conclusão da etapa de recuperação da estrutura, restará a abertura das juntas, para posterior macaqueamento da estrutura e troca do sistema de apoio", concluiu o município.
Viaduto Torto.
Também na região central, o viaduto Vereador Fábio Bueno Patrício, mais conhecido como 'viaduto torto', que liga as ruas Quatro de Março e Edmundo Morewood, está em obras desde o dia 1º de abril.
O serviço também é executado pela empresa Jatobeton e também tem prazo de conclusão de 180 dias. Essa obra custará R$ 2,654 milhões, sendo R$ 2,54 milhões do governo estadual e R$ 113 mil do município.
Segundo a Prefeitura, essa obra segue em execução e avançou 60% até agora. "Foram realizados o lixamento de toda a estrutura, tratamento de armaduras com corrosão, recomposição de seções que apresentavam falhas de concretagem, preenchimento de trincas e fissuras com resina estrutural de epóxi, estucamento e pintura, recuperação da escada de acesso lateral. No momento estão sendo confeccionados os consoles que servirão de apoio aos macacos hidráulicos para o levantamento dos trechos da estrutura, as juntas serão separadas e substituídos os aparelhos de apoio".
Comentários
2 Comentários
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CLAUDIO LEITE CANDIDO 3 dias atrásAinda bem que na reportagem deram o nome de \"Viaduto da CTI\"... Chamá-lo de viaduto \"Torto\" é horrível.
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Jeferson 3 dias atrásIsso daí não é nada. Obra de ligação da Rodovia Nilo Máximo com a Rodovia Geraldo Scavone, através da Avenida João Lino Filho, em Jacareí, se arrasta desde 2014. Ficou 6 anos parada, foi retomada no final de 2021 e novamente paralisada ano passado, sem que houvesse justificativa para a população. E olha que essa via de ligação era a contrapartida estadual para viabilizar a ampliação do complexo da Cebrace de Jacareí, trabalhos na empresa finalizados em 2013, com a entrega do C5. Com exceção da obra de reforma e ampliação do Fórum de Jacareí, que está em andamento, essa estrada de ligação é a obra mais atrasada em todo o Vale do Paraíba. Codazzi, Xandu, toda a equipe de redação do Jornal O Vale. Está aqui uma ótima sugestão de pauta. Verificar o que está acontecendo para termos uma obra parada e que já deveria ter sido entregue há praticamente uma década e se há prazo para retomada dos trabalhos e conclusão.