A Justiça de Bauru negou o pedido liminar da prefeita Suéllen Rosim (PSD) para impedir vereadores de adentrarem locais nas unidades de saúde e educação restritos a funcionários. A decisão, da juíza Elaine Castro Storino Leoni, saiu no último dia 23, mas só se tornou pública nesta quinta-feira (29). O processo tramita sob segredo de Justiça a pedido da própria prefeitura.
O Palácio das Cerejeiras pede que vereadores sejam proibidos de "provocar a interrupção de serviços públicos municipais, atrasar o atendimento de usuários, praticar atos que intimidem profissionais responsáveis pelos atendimentos e adentrar as dependências das unidades de saúde e educação cujo acesso é restrito aos funcionários".
A ação, como mostrou o JC nesta quinta, vem na esteira de diligências conjuntas de parlamentares nessas unidades e é mais um capítulo do desgaste que se arrasta já desde o ano passado entre os poderes Executivo e Legislativo.
No primeiro semestre, a prefeitura ajuizou três ações diretas de inconstitucionalidade (Adin) contra dispositivos da Lei Orgânica do município.