A cada detalhe, o caso trágico torna-se mais chocante.
Dias depois de matarem uma das filhas de 8 meses e levá-la sem vida a uma festa junina, os pais deixaram a outra bebê morrer de fome e saíram para jantar fora, em um hotel. Os pais foram presos e confessaram a morte de Yuni e Eloá, irmãs gêmeas de apenas 8 meses. O duplo homicídio choca até mesmo os policiais mais experientes. O caso aconteceu na região metropolitana de Belo Horizonte.
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A primeira vítima foi a pequena Yuni. Segundo a polícia, em 29 de julho de 2023, a bebê estava chorando. Sem paciência, a mãe, uma mulher de 28 anos, pôs uma meia na boca do bebê, para que a filha parasse de chorar. Yuni sufocou e morreu.
"Na noite deste dia, eles foram a uma festa junina. Colocaram a bebê morta no carrinho, ao lado da bebê que estava viva, e foram à festa. Por lá ficaram de 19h às 22h, como se nada tivesse acontecido. Até tiraram fotos e publicaram nas redes sociais", disse o delegado Humberto Junio, responsável pelo caso, ao jornal 'O Tempo'.
No dia seguinte, de acordo com o pai, um homem de 33 anos, o corpo de Yuni foi deixado em um matagal na divisa entre Contagem e Betim. "Dias depois, em 11 de agosto, a outra criança, Eloá, também teria começado a chorar e a mãe teria sacudido a criança de forma violenta, fazendo com que na mesma hora a criança desmaiasse. Ao invés de prestarem socorro, os pais deixaram a criança no berço. Sem ajuda e sem comida, por sete dias, até que ela morresse", disse o delegado.
O pai também escondeu o corpo. Na noite deste segundo crime, os pais saíram para jantar e se hospedaram em um hotel, como se nada tivesse acontecido. Os dois estão presos e vão responder por homicídio doloso triplamente qualificado. Os corpos das crianças ainda não foram localizados.
Os pais estão presos desde julho deste ano. O caso foi noticiado agora. A polícia chegou aos criminosos após o término do relacionamento deles, quando o pai das meninas fez uma denúncia anônima acusando a mãe das crianças, na tentativa de se vingar dela.
