SISTEMA PRISIONAL

Preso em Tremembé, Gil Rugai vai cumprir pena em liberdade

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Gil Rugai
Gil Rugai

Preso em Tremembé, o ex-seminarista Gil Rugai vai cumprir o restante da pena de mais de 30 anos fora da cadeia. Ele foi condenado pelo assassinato do pai e da madrasta, que foram mortos em 28 de março de 2004.

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Em 2013, o Tribunal do Júri condenou Gil a 33 anos e nove meses de prisão pelos homicídios dos publicitários Luiz Carlos Rugai e Alessandra de Fátima Troitino, pai e madrasta dele. Agora, a Justiça concedeu a progressão para o regime aberto.

Na última terça-feira (13), a Justiça autorizou Gil a progredir ao regime aberto, no qual o detento cumpre a pena fora da prisão, mas segue monitorado por tornozeleira eletrônica e deve cumprir medidas cautelares, como comparecimento em juízo.

A previsão é que Gil deixe a Penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, a P2 de Tremembé, também conhecida como 'presídio dos famosos', no início da tarde desta quarta-feira (14).

A defesa dele pediu a progressão ao regime aberto em julho do ano passado. O Ministério Público, que foi contra a progressão de regime, deve recorrer da decisão, que foi dada pela juíza Sueli Zeraik Armani, do Departamento Estadual de Execução Criminal.

Segundo a magistrada, Gil “comprovou a presença dos requisitos legais necessários” e preencheu o tempo exigido no regime semiaberto, além de ter bom comportamento carcerário, sem cometer infrações disciplinares. Ele também não tem histórico de ocorrências negativas no regime semiaberto, que é cumprido desde 2021.

O pai e a madrasta de Gil foram encontrados baleados e mortos na sede da agência de publicidade que funcionava na casa onde o casal morava em Perdizes, na zona oeste de São Paulo. Luiz tinha 40 anos de idade e Alessandra, 33 anos. Rugai tinha 20 anos na época.

A Polícia Civil e o Ministério Público acusaram o ex-seminarista de matar as duas vítimas a tiros depois que o pai descobriu que ele desviava dinheiro da empresa. Gil sempre negou o crime.

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