HABEAS CORPUS

Professora acusada de abuso sexual em Guará sai da prisão

Por Da redação | Guaratinguetá
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Manifestantes em apoio à professora comemoram a liberdade dela
Manifestantes em apoio à professora comemoram a liberdade dela

O Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu habeas corpus e uma professora acusada de abuso sexual de crianças em uma escola particular de Guaratinguetá vai responder ao processo em liberdade. Com 43 anos de idade e mais de 20 deles dedicados à educação, a professora nega a acusação.

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Ela estava presa preventivamente desde 14 de abril, após determinação da justiça, em uma penitenciária de Tremembé. A decisão do TJ-SP é da última quarta-feira (31).

Dezenas de pessoas se reuniram na rua, em Guaratinguetá, para receber a professora. O ponto de encontro foi na avenida Pedro de Toledo, na Vila Paraíba, onde eles comemoraram a liberação da professora e realizaram um momento de oração.

Um movimento foi criado na cidade para pedir a liberdade da profissional. A campanha conta com mais de 5 mil adesões.

Além da campanha, protestos e orações na frente do Fórum de Guaratinguetá foram realizados para defender a professora.

“Quando há uma denúncia de crimes contra crianças de tenra idade, a população cegamente se volta contra o suposto agressor. E foi justamente o contrário que aconteceu”, disse Ingridy Nociti ao site Extra Classe, sobre o caso da acusada. Ela tem quatro filhos e todos foram atendidos pela professora.

Entenda o caso.

A professora foi denunciada pelo Ministério Público e tornou-se ré em ação penal, por suposto abuso sexual de crianças de uma escola particular de Guaratinguetá.

Segundo o MP, o processo foi iniciado após inquérito policial instaurado na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) da cidade, que teria coletado “inúmeros indícios e prova da existência delitiva, incluindo laudos periciais”. A professora foi presa preventivamente.

“Os fatos, que ocorreram no âmbito escolar entre fevereiro e março deste ano, envolvem delitos contra a liberdade sexual de menores e, segundo entendimento da delegada de polícia responsável pelas investigações, corroborado pelo Ministério Público na denúncia, seguirão sendo apurados, agora em processo judicial”, disse o MP.

Para garantir a intimidade das vítimas e de suas famílias, segundo o MP, houve decreto de sigilo dos autos do processo, o que impede “divulgação e análise pormenorizada dos diversos elementos de prova neles inseridos”.

O caso é questionado por advogadas que estão auxiliando na defesa da professora, além de mães de alunos que defendem a profissional.

Na petição lançada na internet, a campanha diz que ela foi “presa abruptamente, sem a devida investigação e sem ter seus direitos fundamentais respeitados”. “Ela não possui antecedentes criminais, tem residência fixa e não representa risco para o andamento das investigações”.

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