CONFUSÃO

Briga em condomínio de São José termina em agressões e na polícia

Por Leandro Vaz | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Da redação
Reprodução/TV Record
Natalia, a agressão e Alexia
Natalia, a agressão e Alexia

A briga entre duas mulheres em um condômino de São José dos Campos terminou em agressão, polícia e exposição nas redes sociais. O caso movimentou grupos nos últimos dias e foi tema de reportagem da TV Record. O fato aconteceu no condomínio Campo de Ravi, no Parque Interlagos. Segundo uma das envolvidas na confusão, sua irmã autista seria vítima de perseguição e preconceito dentro do local. O desentendimento aconteceu no interior do condomínio e vídeos mostram duas mulheres e um homem em vias de fato. Crianças acompanharam.

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“Ela não parava de me empurrar com a barriga e o peito dela”, disse Alexia Kessi Lopes, com ferimentos no rosto. “Fui lá muito exaltada, muito enfurecida, um grito de socorro das mães do condomínio. Porque todas as mães já estavam se sentindo acuadas, e ela sempre com essa ameaça, usando o autismo como desculpas para ações dela”, disse Natália de Paiva em entrevista à TV.

Alexia tem uma irmã de 10 anos, que a visita quase todos os dias, e tem autismo. Segundo ela, há sete meses, quando se mudou para o condomínio, a irmã sofre perseguição no interior do local. “Inclusive o adolescente que agrediu ela, e outro que anda com ele, chamam ela de sebosa, de retardada, de doida, de loucas...”, disse Alexia.

Natália afirmou que história é outra. Mãe de duas filhas de 10 e 13 anos. Ela alega que as filhas e outras crianças são agredidas pela irmã de Alexia, e que ela também tinha comportamentos inadequados. “Ela tem um comportamento agressivo, ela tem um linguajar inapropriado. Ela fala assunto de adultos, que não eram para falar com ela”, disse.

Natalia contou na entrevista que por conta disso, as outras crianças se afastaram da menina, e acabaram repreendidas por Alexia que afirmava ser preconceito contra a irmã. “A irmã dela não nada com crachá de identificação de autismo pelo condomínio. Eu não tinha nenhum conhecimento que ela era autista”, disse Natalia.

A briga virou caso de polícia e terminou em registro na delegacia. A ocorrência foi registrada como lesão corporal.

“Nós tentamos uma conciliação entre as famílias. Existe um ato exclusivo da moradora que teve a agressão na área comum, alegando ato descriminação, mas não tem comprovação. Por outro lado eu tenho mais de 20 mãe alegando intimidação, dizendo que tem medo dela”, disse Danielle Teixeira, advogada do condomínio.

“Por receber muitas ameaças, a gente não está dormindo no apartamento. Estamos com medo de voltar para lá”, disse Alexia.

“Agora está dizendo na internet que aqui existe um monte de descriminadores. Estamos sofrendo ameaças. Querem fazer passeata na frente do condomínio, porque ela distorceu uma situação, mostrou parte de um vídeo que só favorece ela”, disse Natalia.

Comentários

1 Comentários

  • Ana Paula Martins 9 horas atrás
    Fui professora da Alexia e de sua irmã. E acompanho a família que sempre buscou apoio e acompanhamento para criança de 10 anos. Já encontrei com a menina em diversos locais e ela está sempre com o crachá de identificação e eu nunca presenciei comportamento agressivo por parte dela e já tem um tempo que a mãe posta em suas redes sociais relatos de preconceito contra sua filha. E outra coisa a agressora deixou claro em suas palavras que elas nao são bem vindas no condomínio e a Alexia que foi abordada pela agressora que foi indagar por que ela estava olhando para as crianças. Essa mulher não pode ficar impune