A Embraer entregou 47 aeronaves no segundo trimestre de 2024 e registrou aumento de 88% comparado ao trimestre anterior, quando 25 jatos foram entregues. A carteira de pedidos firmes (backlog) fechou em US$ 21,1 bilhões (R$ 116,8 bilhões), alta de 20% na comparação anual e valor recorde em sete anos.
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A Aviação Comercial foi o destaque do trimestre com 19 entregas – cerca de 170% a mais em relação ao primeiro trimestre do ano, quando entregou sete aeronaves. A Aviação Executiva entregou 27 jatos contra 18 no trimestre anterior. A Defesa entregou uma aeronave multimissão C-390 Millennium.
Segundo a Embraer, a carteira de pedidos de US$ 21,1 bilhões no segundo trimestre representa mais de 20% em comparação com o mesmo período do ano anterior e está levemente acima em relação ao primeiro trimestre do ano. O maior aumento ocorreu na Aviação Comercial (+US$ 227 milhões), enquanto a maior queda ocorreu em Defesa e Segurança (-US$ 251 milhões). Já o backlog das outras duas unidades de negócios aumentou marginalmente (+US$ 45 milhões).
O principal destaque do período foi a ordem de 20 jatos E2 pela Mexicana de Aviación – companhia aérea estatal do México. O pedido inclui 10 E190-E2 e outros 10 E195-E2, com entregas iniciais previstas para o segundo trimestre de 2025.
Outros destaques foram a entrega e o início das operações do primeiro E190-E2 para a Scoot – subsidiária da Singapore Airlines. Além disso, a Embraer alcançou outro marco importante: a entrega do seu 1.800º E-Jet em maio. A aeronave foi entregue à empresa de leasing Azorra e será operada pela Royal Jordanian Airlines.
Em Defesa e Segurança, o destaque foi a entrega do segundo C-390 Millennium à FAP (Força Aérea Portuguesa), em cerimônia realizada em Gavião Peixoto (SP). Em 2019, a FAP encomendou cinco unidades do KC-390, incluindo um pacote abrangente de serviços e suporte e um simulador de voo. A primeira aeronave entrou em serviço em outubro de 2023 na Base Aérea de Beja.
A seleção do C-390 por alguns países da Europa ainda não foi incorporada ao backlog, o que representa uma fonte significativa de crescimento potencial para os próximos trimestres. A carteira de pedidos firmes em Defesa e Segurança diminuiu 10% no trimestre e atingiu US$ 2,1 bilhões no segundo trimestre de 2024.
