O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), disse que o governo federal está trabalhando para “achar uma boa solução e salvar mais de mil empregos” na Avibras Aeroespacial, maior indústria bélica do país e que enfrenta severa crise financeira.
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“A Avibras tem fábricas em Jacareí e Lorena e a indústria de defesa passa por dificuldade, se não exporta vai ter problema. Estamos trabalhando para achar uma boa solução”, disse Alckmin.
Ele esteve na região nesta quinta-feira (4) para inaugurar o primeiro PPD (Ponto de Parada e Descanso) da Via Dutra, implantado pela concessionária CCR RioSP no km 95, em Pindamonhangaba.
Há duas semanas, o ministro da Defesa, José Múcio, disse que a Avibras tem outra oferta para ser vendida após uma empresa australiana desistir do negócio. O nome da interessada não foi revelado.
“Havia uma empresa da Austrália interessada, mas que disse que não está mais interessada. E hoje apareceu um novo candidato, pediu sigilo, hoje à tarde eu recebi uma carta de um país muito forte, de uma empresa, dizendo que tinha interesse em entrar nisso com 49% e o resto seria capital brasileiro. De maneira que nós estamos trabalhando para que isso aconteça. Há um interesse absoluto das forças armadas em manter a Avibras e o presidente Lula, diariamente, me cobra isso”, disse Múcio.
A venda da Avibras é considerada uma forma de a empresa se recuperar financeiramente, manter as fábricas no Brasil e retomar a operação para cumprir contratos.
Avibras está em crise há cerca de uma década. Os funcionários estão há mais de dois anos sem trabalhar e sem receber salários. A Justiça homologou a recuperação judicial pedida pela empresa, etapa necessária para uma possível negociação.
Comentários
3 Comentários
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EDSON CARLOS BRITTO FIGUEIRA 08/07/2024Por uma questão de soberanía nacional, a empresa deveria ser estatizada e sua dívida ser levantada com abertura de capital e venda de ações... Muitos brasileiros investiriam para manter a Avibras nacional e no Brasil, saneada.
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LUIZ GONZAGA MARTINS 08/07/2024Abram a possibilidade de todo brasileiro comprar pelo preço de avaliação que muitos vão comprar por entenderem ser de segurança nacional. Abram as reservas com três meses de antecedência, chamem o povo e o mercado para participar. O governo tem que entrar como dono e cliente preferencial, e se for conveniente, depois escaneada, abrir mão do controle, ainda que esse tipo de empresa o principal lucro seja a soberana nacional. Lembrem-se de que nas guerras modernas pequenos drones têm destruído armas de milhões de dólares.
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Edson 08/07/2024Estatizar essa a solução