SEGURANÇA

Saud veta lei sobre câmeras em escolas públicas e particulares

Por Julio Codazzi | Taubaté
| Tempo de leitura: 2 min
Caique Toledo/OVALE
Escola da rede municipal de Taubaté
Escola da rede municipal de Taubaté

O prefeito de Taubaté, José Saud (PP), vetou os principais trechos da lei que obrigaria que as escolas públicas e particulares do município instalassem câmeras de monitoramento e alarmes em suas dependências.

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Na mensagem enviada à Câmara, Saud afirmou que as escolas da rede municipal "já estão equipadas com sistemas de monitoramento por câmeras de segurança", mas que a aplicação da norma provocaria "despesas evitáveis", pois "exigiria uma readequação dos sistemas existentes para aumentar a capacidade de armazenamento das imagens captadas e para garantir a conformidade com as normas da ABNT [Associação Brasileira de Normas Técnicas] mencionadas" no projeto.

"Essa readequação acarretaria custos desnecessários, uma vez que os sistemas atualmente em funcionamento atendem satisfatoriamente às necessidades das escolas", justificou o prefeito. Segundo Saud, as câmeras atuais foram instaladas "de acordo com as orientações da Secretaria de Segurança Pública, o órgão municipal responsável pela proteção dos prédios públicos municipais".

Um dos trechos do projeto, por exemplo, obrigaria que as imagens fossem armazenadas por, pelo menos, dois meses. "Atualmente, os sistemas de monitoramento por câmeras funcionam de forma remota, com cada unidade escolar possuindo um sistema físico de armazenamento das imagens com capacidades diversas, mas geralmente capazes de armazenar imagens por duas semanas. A determinação legal de armazenamento por dois meses exigiria a substituição de todos os discos rígidos de armazenamento, o que geraria custos adicionais", alegou o prefeito.

TRAMITAÇÃO.

De autoria da vereadora Vivi da Rádio (Republicanos), o projeto havia sido apresentado em abril de 2022, mas foi votado pela Câmara apenas no fim de maio e no início de junho desse ano - nas duas votações, foi aprovado por unanimidade.

O veto parcial foi lido na sessão ordinária dessa terça-feira (2) e será analisado posteriormente pelos vereadores.

Caso o veto seja mantido, esses trechos do projeto serão arquivados. Caso seja derrubado, essa parte da norma será promulgada pelo Legislativo.

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